Total de visualizações de página

segunda-feira, 25 de julho de 2011

COLONIA POLONESA no RIO GRANDE DO SUL - IJUI

Listas de Imigrantes de Ijui - RS

DESCULPEM
ESTE SITE ESTA DESATIVADO, MAS VOCE PODE ENCONTRAR MUITA LITERATURA PESQUISANDO NA INTERNET SOBRE O TEMA.

Fotos dos arquivos originais enviados por voluntário do grupo POLONESES do www.yahoo.com.br, os arquivos foram digitados por diversos voluntários do grupo e revisados, se achar algum nome de sua familia você pode fazer verificação nas fotos dos livros originais.

LISTAS DE IJUI - 1891 - (veja os comentários que alguns registros possuem e as fotos do livro original).

LISTAS DE IJUI - 1892 - (veja os comentários que alguns registros possuem e as fotos do livro original).

LISTAS DE IJUI - 1893 - (veja os comentários que alguns registros possuem e as fotos do livro original).
Antonio Prado - Lista de Proprietários Retirado do Livro Povoadores de Antônio Prado.
Fonte bibliográfica:
COSTA, Frei Rovilio, "Povoadores da Colônia Guarani", Ediçòes EST, ª edição. Ano 2007 , 1102 páginas. São Bento - RS.
O livro citado é fonte para pesquisadores de diversas etnias: polonesa, italiana e alemã. Contém batizados (1888-1896), habilitações de casamento, matrimônios (1888-1904), óbitos (1888-1932) e relação dos lotes.
Abrange o período entre: 1888-1937
ISBN: 078-85-7517-027-4
Fonte de pesquisa do autor: Códices S A: 126, 233, 300 e 301 que encontram-se no Arquivo Histórico do RGS.
Site da EST: www.esteditora.com.br

São Feliciano ou Dom Feliciano (sede)
São Feliciano, teve seu topônimo alterado para Dom Feliciano pelo Decreto n. 7589, de 29 de novembro de 1938.
HISTÓRICO: Em 1857 foi criada a colônia de São Feliciano, atual Dom Feliciano, mas que só passou a receber imigrantes 1873 principalmente franceses.
No ano de 1877, um equívoco administrativo entre a Província e o Império dá por extinta a colônia de São Feliciano. Os franceses começam a abandonar São Feliciano e dirigem-se na sua maioria para Santo Antonio.
A colônia deve receber algumas melhorias para se desenvolver, o que irá acontecer quando da chegada em 1890 de colonos poloneses custeados pelo governo.

Colônia São Feliciano (Dom Feliciano) -Linhas Anápio e Apolinário
Linha Federal
Linha Assis Brasil
Linha Felipe Noronha
Linha Correia Neto
Linha Laurentino
Linha Silveira Correa
Linha Lopo Neto
Linha Nicolau Pederneiras, Linha Schneider, Linha Thomaz Flores, Linha Geral
Imigrantes em Áurea 1910
Imigrante Nova Polônia - Município de Carlos Gomes
Barra do Arroio Tigre - Linha São Braz - DOM FELICIANO RS (lista de imigrantes)
Barão de Cotegipe (história do município)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

IMIGRAÇÃO JAPONESA - Familia Kikuchi e Kanodo<---- veja o vídeo clique aqui


Memória em livros
Conheça as famílias Kikuchi e Kanodo, que transformaram as histórias de seus antepassados em livros. Nos dois casos, o ponto de partida foi a criação das árvores genealógicas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

PROGRAMA DE INDEXAÇÃO

Clique no título do artigo e vá ao site.
O que vem a ser o indexing?


O Trabalho de pesquisa nos arquivos de microfilmes da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias, é feito através de procurar um Centro de História da Familia e solicitar um microfilme da cidade que voce desejava procurar seus familiares.
A Igreja durante anos, procurou governos do mundo todo e se disponibilizou a microfilmar todos os registros civis, paroquiais, históricos que lhe foi permitido ter acesso, para isso ela entregou uma cópia desses microfilmes e reteve uma para seus arquivos.
Há alguns anos a Igreja investiu pesadamente no desenvolvimento de hard/software para tornar esses microfilmes em arquivos digitais.
O que isso representa em termos de pesquisa? bem atualmente mais de 106mil pessoas participam do projeto voluntário de criar um índice, onde o trabalho de pesquisa se tornará muito mais rápido e fácil.
Para se ter uma idéia do volume desse trabalho, desde que ele começou, até este mês foram concluídos 652.341.800 registros de pessoas que já estão disponíveis no site pilot.familysearch.org. voce pode acessar este site, já está em funcionamento
O programa começou a cerca de 5 anos, esse números são a ponta do Iceberg, é imensurável o tamanho do esforço necessário para terminá-lo, por isso convoce a todos que se unam e se tornem indexadores, é simples e fácil.
Voce acessa o site clicando no título da página, lá voce se cadastra como um voluntário, não precisa ser membro da Igreja, baixa um pequeno programa para seu computador, ao acessar esse programa ele te conectará na internet a uma lista de projetos do mundo todo que estão em andamento, voce escolhe aquele que lhe parece mais acessível, Uma parte do microfilme será disponibilizado para voce. ao abrí-lo, encontrará instruções de como proceder, é muito simples para quem ter alguma noção de computador.
As dúvidas podem ser tiradas neste blog ou através do email pessoal pcfs4ever@gmail.com.
Vamos dar força a esse trabalho, aqueles que mais se desenvolverem se tornarão guardiões desses arquivos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

PROJETO BRASIL-FRANÇA

Veja vários temas e livros a respeito da imigração francesa.
1 - A influência da migração francesa na construção do territorio de Benevides, Pará

2 - Resenha do livro “Franceses no Brasil. Séculos XIX-XX”/Laurent Vidal, Tania de Luca

3 - A Família francesa de Alberto Santos Dumont, em Minas Gerais

4 - O naturalista Louis-Jacques Brunet e sua descendência no Nordeste

5 - Os Suportes da Memória Social na Colônia Francesa de Santo Antônio em Pelotas-RS

6 -

IMIGRANTES FRANCESES NO BRASIL -

Clique no título da página. Documentos digitalizados de nascimentos, casamentos.

Imigrantes Alsacianos no Brasil
Alsacia e a Lorena, foram territórios de disputa entre a França e a Alemanha durante um longo tempo. Tanto a Alsacia e como uma pequena parte da Lorena (Lorena Moselana) foram anexadas ao território alemão logo após a guerra franco-prussiana de 1870.

O tratado de Frankfurt acordado entre o chanceler alemão Otto Von Bismarck e o chefe de governo Frances Adolphe Thiers, concedeu aos residentes da região o prazo de até 1 de outubro de 1872 para decidir entre imigrar para a França ou permanecer na região e receber a nacionalidade alemã. Em 1876, cerca de 100.00 (5%) dos residentes da Alsacia-Lorena havia imigrados para a França.

Muitos destes alsacianos, em sua maioria judeus, imigraram ara o Brasil a partir de 1870, atraídos pelo auge econômico do café e estimulados pela derrota da França contra a Alemanha.A Alsácia permaneceu sendo parte da Alemanha até o final da primeira guerra mundial em 1918, quando a Alemanha cedeu a região novamente à França. O governo da nova republica alemã firma o armistício de Rethondes em 11 de novembro de 1818. A guerra termina com a vitória dos aliados.

Curiosamente, neste mesmo dia muitos dos alsacianos residentes em São Paulo se apresentaram ao consulado Frances de São Paulo para se registrar e receber o reconhecimento de cidadania francesa. Deste modo podiam solicitar a Carte d’Identité Consulaire ( documento de identidade Frances ), seu passaporte e obter a proteção do estado Frances no estrangeiro.

O consulado de São Paulo abriu um registro de matricula só para alsacianos, que se estendeu de 1 de novembro de 1918 a 22 de março de 1919.

Alguns dos sobrenomes que se registraram: Metzger, Weil, Bicard, Falck, Aaron, Meyer, Moock, Haenel, Metzger, Bloch, Soeb, Lèvy, Killinger, Sohn, Dreyfuss, Bhum, Higelin, Zúndel, Auer, Schild, Guthman, Works, Lazare, Rheims, Cerf, Falck, Lang, Guyot, Hermann, Reichart, Hoff, Nierengarten.

IMIGRAÇÃO NO BRASIL - Arquivos do Estado de São Paulo - Imigrantes de todas as partes do mundo que chegaram ao Brasil pelos portos de S.Paulo

clique no título acima para acessar página
clique na lista de bordo, ao entrar abrirá o campo Escolha um ou mais filtros abaixo, voce preencha somente a nacionalidade que procura e virá uma lista de navios onde poderás ver documentos e nomes das pessoas que imigraram no Brasil entrando por São Paulo.
Faça Sua pesquisa, o campo está branco, não perca esta oportunidade que a tecnologia nos oferece.

IMIGRAÇÃO ITALIA PARA ARGENTINA 1882 a 1920

Clique no título acima e vá direto para o Site


Aquí podrán encontrar los listados de pasajeros de inmigrantes de origen italiano, arribados al Puerto de Buenos Aires, en el período comprendido entre 1882-1920
Qui potete trovare le liste dei passeggeri di immigrati provenienti da Italia, arrivati ​​al porto di Buenos Aires nel periodo 1882-1920


Pero, además de todo esto, la mayoría de los investigadores de la historia familiar espera encontrar en los registros
de emigración/inmigración un dato preciado y muchas veces desconocido: el lugar de nacimiento del inmigrante.
En esta web encontrarán información (links, notas, por ejemplo) sobre:
Barcos que transportaban inmigrantes
Puertos desde donde partieron los inmigrantes
Listas de pasajeros generadas en los puertos de partida y en los países de arribo
Otros documentos que contienen datos de inmigrantes y las posibilidades de consultarlos.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

60 LINKS PARA PESQUISA GENEALOGICA

Clik no título e navegue nesses sites.
Tem muita coisa interessante para pesquisa e informação sobre genealogia

BLIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL

Clik no título acima e vá à página da biblioteca.
http://purl.pt/index/geral/PT/index.html (ou cópie e cole o link)

Aqui voce encontra obras fantásticas digitalizadas desde 1500 Luis de Camões e outros escritores. Periódicos e muitos mapas antigos digitalizados. Vale apena dar uma olhada e viajar até nossos antepassados.

terça-feira, 5 de julho de 2011

IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO BRASIL


http://www.rootsweb.ancestry.com/~brawgw/alemanha/Projeto_imigracao_alema.htm (copie e cole este link)

Transcrição do link onde voce pode encontrar lista de imigrantes e datas em que chegaram ao Brasil, vasculhe este site, ele tem muitas informações para a colônia alemã.

Die Transkription der Link, wo Sie Liste der Termine und Einwanderer, die in Brasilien angekommen finden können, lesen Sie in diesem Ort, hat es viele Informationen zur deutschen Kolonie.


Temos o objetivo de servir de fonte de consulta para qualquer pessoa que esteja buscando informações sobre imigração alemã no Brasil, sobre seus antepassados e genealogia. Queremos não só reunir informações que estão dispersas pela internet em diversas páginas pessoais, mas também pouco a pouco acrescentar informações extras que formem um valioso banco de dados para pesquisadores interessados no assunto.

Se você é um pesquisador iniciante não deixe de consultar a página de dicas de pesquisa genealógica!!!

Inicialmente patrocinada por Dom Pedro I a colonização do Brasil por alemães tinha o objetivo de povoar regiões desabitadas do Brasil - essencialmente o sul, sujeito a invasões e guerras constantes. Além disso buscava trazer soldados estrangeiros para o exército brasileiro.
Os links abaixo contam com mais detalhes a história da imigração

Cronologia da Imigração por Aristoteles Rodrigues
Imigração Alemã no Rio Grande do Sul
Imigração Alemã em Santa Catarina
Imigração Alemã em São Paulo
Imigração Alemã em Juiz de Fora - Minas Gerais

Os imigrantes quando chegavam normalmente recebiam um lote de terra nas "Colônias" administradas por empresas e pelo governo. As páginas abaixo dedicam-se à história de algumas das colônias mais importantes e sempre que possível buscam relacionar as famílias que ali se estabeleceram.
Colônia São Leopoldo - RS
Colônia São Lourenço - RS
Colônia Santo Ângelo - RS
Colônia de Ijuhy - RS
Colônia de Nova Friburgo - RJ
Os imigrantes alemães se estabeleceram no Brasil criando raízes. Nestes quase 180 anos seus descendentes se espalharam por todo o país. Atualmente existem mais de 250 páginas na internet com a história e genealogia de várias famílias alemãs que se estabeleceram no Brasil.
Se desejar montar uma página genealógica da sua família não deixe de ler estas dicas. Depois nos mande um email para a gente incluir um link para sua página!

Rio Grande do Sul - 118 páginas de famílias de origem alemã no RS.
Santa Catarina - 89 páginas de famílias de origem alemã em SC.
São Paulo - 21 páginas de famílias de origem alemã em SP.
Rio de Janeiro - 19 páginas de famílias de origem alemã no RJ.
Outros Estados - 23 páginas de famílias alemãs em outros estados do Brasil.

As páginas abaixo apresentam informações diversas que servem de auxílio para a pesquisa genealógica.

Listas de Passageiros - 36 listas de passageiros da Alemanha para o Brasil disponíveis e links para outras fontes.

Cemitérios - links para páginas contendo registros de cemitérios de imigrantes alemães

Fontes de Referência - índices de livros de genealogia alemã, links para bibliotecas, arquivos, etc.

Lista dos Emigrantes de Simmern

segunda-feira, 4 de julho de 2011

LIVRO DE GENEALOGIA DE PERNAMBUCO E ALAGOAS( Porto Calvo, Maragogi ) - Buarque de Holanda, Gusmão, Wanderley, Cavalcanti,...

Livro conta historia da família Buarque de Holanda


O livro "Buarque uma família brasileira", publicado em 2 volumes, um romance histórico e um ensaio histórico e genealógico. Neste anúncio temos tudo sobre familia buarque de holanda, genealogia da familia gusmão, genealogia da família buarque, Genealogia dos Cavalcanti, Wanderley, e muitas outras familias das regiões de Pernambuco e Alagoas.

Era uma vez um Buarque, um dentre vários que já existiram e outros tantos que ainda estariam por vir. Era 1797 e, naquela ocasião, José Ignácio Buarque sai para pescar no mar de Maragogi, próximo de Recife. Um infortúnio das águas e dos ventos faz com que o barco vire e Ignácio fique prestes a se afogar. Se as águas tivessem vencido, tragando a vida de Ignácio, seria o fim de uma longa árvore genealógica, que privaria o Brasil de um número imenso de homens e mulheres que fizeram história como desembargadores, juízes, historiadores, pesquisadores e, claro, o músico.
Ignácio sobreviveu e deu origem a dezenas de descendentes, sendo que um em especial preocupou-se em registrar a história de seu antepassado, Bartolomeu Buarque de Holanda, autor do livro “Buarque – Uma Família Brasileira”, lançado este ano. Trata-se de um estudo detalhado sobre a origem da família “Buarque de Holanda”, desde a migração das primeiras famílias que carregavam o sobrenome Buarque. A história do afogamento foi contada a Bartolomeu ainda criança e, segundo ele, este foi o estopim de sua pesquisa.
“Lembro que meu pai contou essa história e eu fiquei fascinado. Ele dizia que esse quase foi o fim da nossa família, afinal, ninguém teria nascido se o Ignácio tivesse morrido. A partir daí, fiquei curioso sobre a vida dele e isso acabou me levando para histórias paralelas, que me levaram mais longe ainda”, comenta Bartolomeu, em entrevista por telefone. Bartolomeu Buarque é economista, mas a profissão não impediu sua paixão pela história da família.
Sua pesquisa data do início da década de 70, coletando depoimentos e materiais em cartórios de todo o país. Em 1992, Bartolomeu ganhou a ajuda de Rosana Delácio e de Yony de Sá Barreto Sampaio, professor do Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco. Juntos, eles foram responsáveis pela catalogação de 15 mil documentos. Para que a pesquisa não se tornasse maçante e, ao mesmo tempo, representasse boa parte do pensamento da época, Bartolomeu escreveu uma versão romanceada, misturando ficção e fatos históricos. Para os mais curiosos, o livro também tem uma versão “acadêmica”, como a pesquisa pura, detalhada em cerca de 1.200 páginas.
“Optei pelas duas versões justamente para que as pessoas pudessem escolher. O romance mostrará não só a história dos Buarque de Holanda, mas a história cultural das famílias que cruzaram seus nomes com os nossos”, diz Bartolomeu. O berço desta história está no nordeste, no trecho que compreende Alagoas e Recife, onde há registros de que o padre Antônio Buarque Lisboa se apaixonou pela sinhazinha Ana Tereza Lins, na cidade de Porto Calvo (Alagoas). A união, que já não era bem vista na época, gerou Manuel Buarque de Jesus.
“Um dos documentos mais preciosos que encontrei durante a pesquisa foi um pedido de legitimação do Padre Antônio Buarque, que deseja assumir seu filho com Ana Tereza. Naquela época, não era uma coisa tão absurda os padres terem filhos, mas era preciso ter o reconhecimento da Igreja em Portugal”, explica Bartolomeu. O romance, que já está ganhando destaque tanto no Brasil, quanto em Portugal, não chega a ser uma apologia aos “Buarque de Holanda”, ou mesmo uma biografia do famoso Chico Buarque, primo de segundo grau do autor. A obra é uma visão histórica sobre o desenvolvimento de uma das famílias que sempre estiveram presentes em fatos importantes do país.

ESTUDO

A trama começa no século XVI, ainda na colonização do Brasil, e segue até 1881, com a vida do Ministro Buarque de Macedo, conhecido por ter sido um político que não quis enriquecer às custas do povo. “Eu quis mostrar estes personagens que foram marcantes na árvore genealógica da família. Acredito que, entre todas as ramificações, a mais curiosa é a que gerou a união de José Ignácio Buarque de Macedo e a escrava Maria José. Apesar de analfabeta, ela foi a primeira mulher na família a colocar o estudo como prioridade. Curiosamente, seus descendente fizeram jus à dedicação e geraram figuras como Aurélio Buarque, Chico Buarque e Cristóvam Buarque, entre outros”, explica o autor.
Apesar dos Buarque terem se espalhado principalmente pelos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Alagoas, há registros de descendentes no Pará. O desembargador Manoel Buarque da Rocha Pedregulho viveu no Pará no final do século XIX e trabalhou em diversos municípios do interior, como Muaná, Curralinho e São João do Araguaia.
Atualmente, um das herdeiras do nome em Belém é a juíza Filomena Buarque, que esteve presente no lançamento do livro, evento que contou com mais de mil Buarque, Hollanda e curiosos afins. Aliás, aos curiosos, a junção do nome surgiu apenas quando Maria Madalena Paes Barreto de Hollanda Cavalcante casou-se com Manoel Buarque, neto de Maria José (a ex-escrava). A pesquisa de Bartolomeu Buarque é um convite a rever a história do país na perspectiva de duas famílias que estiveram presentes em grandes momentos. A história de “Buarque – Uma Família Brasileira” termina em 1881, no entanto, o autor sabe que há muito mais narrativas que devem ser contadas. “Existem muitas histórias até o dia de hoje e, quem sabe, isso pode se transformar em mais um livro”, diz o autor empolgado.
(Diário do Pará)

AUTORES DE TRABALHOS GENEALÓGICOS DESDE 1282

Caros confrades,
julgo que esta relação pode ser útil para muitos.
Luiz Filgueiras
" FONTES DA GENEALOGIA EM PORTUGAL - in Raízes & Memórias nº 9 - Augusto Ferreira do Amaral "


- O autor desconhecido do Livro Velho, talvez um monge do mosteiro de Santo Tirso, que o terá escrito entre 1282 e 1290 conforme demonstra José Mattoso, na introdução à edição crítica desta obra (Joseph Piel e José Mattoso, Portugaliae Monumenta Historica, Nova Série, Academia das Ciências de Lisboa, volume I, 1980, pp.13 e 14). Das várias edições deste livro e do seguinte, desde o séc. XVIII, são de mencionar, além da referida edição crítica, a publicação de Manuel Artur Norton, que fez uma reordenação das personagens e das famílias em termos muito úteis para a consulta por genealogistas (Livro Velho de Linhagens, subsídios para a sua ordenação, 1971, e Livro Antigo de Linhagens, achegas para a sua ordenação, 1974, ambos separatas da revista Armas e Troféus.
- O autor desconhecido do Livro Antigo de Linhagens, ou Livro do Deão, talvez um Martim Anes, que o teria escrito cerca de 1343 para um deão, talvez para Gonçalo Esteves, deão da Sé de Lamego, segundo José Mattoso, ibidem, pp.15 e 16.
- D. PEDRO, CONDE DE BARCELOS, filho bastardo de D. Dinis, autor do Livro de Linhagens do Conde D. Pedro. Tê-la-ia escrito entre 1340 de 1344. Foi objecto de publicação em 1640, pouco depois publicado em língua castelhana, com preciosos comentários de João Baptista Lavanha, de Álvaro Ferreira de Vera e do Marquês de Montebelo.Várias pub1icações se fizeram posteriormente. Há uma edicão crítica de José Mattoso (Portugaliae Monumenta Historica, Nova Série, volume II, tomos I e II, Academia das Ciências de Lisboa, 1980).
- O primeiro refundidor do Livro de Linhagens do Conde D.Pedro, que terá feito tal trabalho entre 1360 e 1365, talvez um clérigo ao serviço de Frei Álvaro Gonçalves Pereira (José Mattoso, ibidem, tomo I, p.49).
- O segundo refundidor do mesmo livro, mais literato do que genealogista, trabalhando entre 1380 e 1383, que poderia ter sido Vasco Lobeira (José Mattoso, ibidem, pp.48 e 49).
- XISTO TAVARES - Foi quartenário na Sé de Lisboa. Morreu em 1525 e escreveu um Livro das Principais Linhagens de Portugal, de que subsistem várias cópias, na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-17 e 49-XIII-18), na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 1328 e 6826, e Pombalina 299), na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 282), e na Biblioteca Pública de Santarém (Ms. 19/8/1).
- O autor desconhecido do Livro de Linhagens do Século XVI, escrito por meados desse século, publicado pela Academia Portuguesa de História em 1951 com uma introdução de António Machado de Faria.
- DAMIÃO DE GOES - É o célebre cronista. Nasceu em Alenquer no início do séc. XVI e morreu depois de 1572. Escreveu um Livro de Linhagens de Portugal, que foi uma continuação do Nobiliário do Conde D. Pedro, e do qual existem varias cópias, na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 977 e Arquivo da Família dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida, nº. 47), no A.N.T.T. (Ms. 21 E 26, 21 E 37, e 21 E 13), na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-19) e na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 280).
- GASPAR BARREIROS - Nasceu em Viseu e morreu em 1573. Foi cónego das Sés de Viseu e de Évora. Escreveu a Verdadeira Nobreza ou Linhagens de Portugal que se acha na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 985).
- O autor desconhecido dum Nobiliado Genealógico do Século XVI que está na Biblioteca Universidade de Coimbra (Ms. 427).
- O autor desconhecido do Nobiliado Quinhentista de 1576, que Anselmo Braamcamp Freire chegou a ter quase pronto para publicação e está na Biblioteca Pública de Santarém (Ms. 19/7/77).
- D. ANTÓNIO DE LIMA PEREIRA - Nasceu em Lisboa ou em Guimarães e morreu em 1582.O seu nobiliário Linhagens dos Fidalgos de Portugal foi célebre e muito copiado e anotado por outros genealogistas. O original parece ter sido adquirido em meados deste século por Abílio Pacheco Teixeira Rebelo de Carvalho. Há cópia na Biblioteca da Ajuda (49-XIIII-21) e, continuado por D. Jerónimo de Ataíde em 1663, o (49-XII-22), na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 415, FG 980 anotada por D. Luis Lobo da Silveira, FG 981 e FG 982), na Torre do Tombo (Ms. 21 F 8), na Biblioteca Pública Municipal do Porto (MS. 283), outra de 1698 acrescentada e anotada pelo Padre Manuel Adrião, pertencente aos herdeiros de Luis Bivar Guerra e com notas de D. Jerónimo Mascarenhas e doutros "curiosos", outra cópia feita por D. Agostinho do Rosário em 1670, que pertence a Augusto Ferreira do Amaral.
- DIOGO DE MELO PEREIRA - Escreveu uma Nobreza de Portugal em 1604, que está na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 262).
- D. LUIS LOBO DA SILVEIRA - Nasceu em Lisboa e morreu em 1626. Além doutros trabalhos, escreveu em 1622 um Nobiliário Novo que pertence a Augusto Ferreira do Amaral e é dos primeiros a tratar das famílias que não eram da principal fidalguia.
- AFONSO DE TORRES - Nasceu na segunda metade do séc. XVI. Escreveu um Nobiliário em 8 grossos volumes de que uma cópia pertenceu ao falecido Marquês de S. Paio e outra é de D. Alexandre de Sousa Holstein, Visconde da Lançada.
- D. GOMES DE MELO - Nasceu em finais do séc. XVI ou princípios do XVII. Escreveu um Nobiliário das Famílias de Portugal, de que existe uma cópia na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 277), e são-lhe atribuídas umas Genealogias pelos títulos dos appellidos, com aditamentos de João de Saldanha, em 4 volumes, que estão na Biblioteca Pública de Évora (cód. CXVII/1-14, 1-15, 1-16 e 1-17).
- DIOGO ESTEVES DA VEIGA NÁPOLES - Nasceu em 1551 e morreu em 1635. Escreveu um Nobiliário das Famílias de Portugal, cuja 1ª parte, datada de 1625, esta na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 289).
- DIOGO GOMES DE FIGUEIREDO - Escreveu em 1625 um Nobiliário Genealógico que está na Biblioteca da Universidade de Coimbra (Ms. 657-60).
- Frei. FRANCISCO DO SACRAMENTO - Escreveu em 1626 um Livro das Gerações do Reino de Portugal em 3 volumes que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 324 a 326 e uma cópia 344), um Theatro de Verdade e exame de antiguidade e um Nobiliário, que estão na Biblioteca Pública de Évora (códices CXVIII1-18 e 1-19).
- D. RODRIGO DA CUNHA - Escreveu em 1631 Nobiliário de famílias illustres de Portugal, com notas de D. Francisco do Meneses, que se acha na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 986).
- D. JERÓNIMO DE ATAÍDE - Escreveu um Nobiliário das Famílias d'este Reyno, em 4 volumes, que pertenceu ao Conde de Ameal.
- ÁLVARO FERREIRA DE VERA - Nasceu na 2ª metade do séc. XVI e morreu em Madrid depois de 1647. Escreveu sobre nobiliarquia e notas ao Nobiliário do conde D. Pedro. São-lhe atribuídos um Nobiliário e uma Epítome genealógico que estão na Biblioteca Pública de Évora (códs. CXVII/2-3 e CVII/2-5).
- MANUEL SEVERIM DE FARIA - Nasceu em 1583 e morreu em 1655. Além de muitas outras obras eruditas, fez um Nobiliário em 2 volumes, que está na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód.1020-1021).
- GASPAR DE FARIA SEVERIM - Nasceu em Évora e foi Secretário de Estado em 1661. Escreveu um nobiliário Famílias do Reino de Portugal, em muitos volumes. Acham-se três na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 1018-1019 e Colecção Jorge Moser 716).
- MANUEL PEIXOTO CIRNE DA SILVA - Nasceu na primeira metade do séc. XVII, escreveu um Livro de famílias, que está na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-33).
- D. JERÓNIMO MASCARENHAS - Nasceu em Lisboa e morreu em Espanha a 1671. Escreveu, além de muitas outras obras, Linajes de Portugal, em 2 volumes, que está na Biblioteca Nacional de Madrid (K59 o K60).
- JOÃO ÁLVARES, ABADE DE ESMERIZ - Nasceu em 1628 e morreu em 1700. Escreveu um Nobiliário Português, em 5 volumes, que se acha na Biblioteca Pública Municipal do Porto.
- JERÓNIMO BARRETO - Foi autor dum Nobiliário de Famílias do Reino em 2 volumes, hoje na Biblioteca Pública de Santarém.
- CRISTÓVÃO ALÃO DE MORAlS - Nasceu em 1632 e morreu em 1693. Escreveu entre 1667 e 1690 a Pedatura Lusitana, editada em 6 tomos e 12 volumes, em 1942-48, por Alexandre A. Pereira de Miranda Vasconcelos, António A. Ferreira da Cruz e Eugénio Andrea da Cunha e Freitas.
- TRISTÃO GUEDES DE QUEIRÓS - Nasceu em Lisboa e morreu em 1696. Escreveu Famílias do Reino Portugal em 28 livros, mas desapareceram salvando-se apenas o primeiro, que está na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 978).
- MANUEL DE SOUSA DA SILVA - Escreveu um Nobiliário das Famílias de Portugal de que existe uma cópia da Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 304) e, entre 1680 e 1701, um Nobiliário das Gerações de entre Douro e Minho em 2 volumes, que pertencia à família Macário de Castro de Lamego.
- JOSÉ DE FARIA - Nasceu em Lisboa e morreu em 1703. Foi cronista-mor Escreveu também um Nobiliário Genealogias de Famílias de Portugal, do qual existe cópia do séc. XVIII dum volume na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 284) e um exemplar na Biblioteca Nacional de Lisboa. (cód. 1040).
- FRANCISCO DE BRITO FREIRE - Nasceu em Lisboa e morreu cm 1705. Foi autor de várias obras genealógicas, entre elas uma Genealogia Lusitana em 2 volumes, que está na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-35 e 36) e um Tratado sobre a família dos Britos e muitos outros de Portugal, que está na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 261).
- TORQUATO PEIXOTO DE AZEVEDO - Nasceu em Guimarães em 1622 e morreu em 1705. Escreveu, além de outras, Famílias de Guimarães, e um Nobiliário de Famílias de Portugal, em 22 volumes.
- MANUEL ÁLVARES PEDROSA - Nasceu perto de Belas e morreu em 1707. Além doutros trabalhos, escreveu um Nobiliário das Famílias de Portugal, em 3 tomos e umas Genealogias, em 6 volumes, que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (códs. 990 a 992 e 1009 a 1016, e Livraria dos Condes de Tarouca, nº. 268), na Biblioteca da Ajuda (47-XIII-14 e 49-XIII-48 a 49-XIII-53) e na Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (Ms. 276-A).
- Padre MANUEL FIALHO - Nasceu cm 1646 em Évora e morreu em 1718. Escreveu Genealogias de quase todos os apelidos de Portugal, em 2 volumes, que estão na Biblioteca Pública de Évora (cód. CXVII/1-7 e bis).
- LUIS GONÇALO DE SOUSA DE MACEDO, 1º BARÃO DA ILHA GRANDE -Nasceu em Londres em 1648 e morreu em 1727. Escreveu Títulos das Famílias de Portugal, em 6 volumes, cinco dos quais se acham na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 272 a 276).
- ASCENSO DE SIQUEIRA FREIRE - Nasceu no terceiro quartel do séc. XVII. Escreveu um Nobiliário em 7 volumes, que pertence a Augusto Ferreira do Amaral.
- DIOGO RANGEL DE MACEDO E ALBUQUERQUE - Nasceu em 1671 e morreu em 1754. Além de várias outras obras, escreveu um Nobiliário e genealogia de algumas famílias de Portugal em 52 tomos, dos quais 50 estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 322, e 358 a 407) e 2 na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-41 e 49-XIII-42).
- BELCHIOR DE ANDRADE LEITÃO - Nasceu em Lisboa onde morreu na segunda década do século XVIII, Foi escrivão dos filhamentos o que o torna um autor genealógico particularmente interessante. Escreveu uma Familias do Reyno de Portugal, importante nobiliário, de que 23 volumes se acham na Biblioteca da Ajuda (49-XIII-25 a 49-XIII-47).
- D. MANUEL CAETANO DE SOUSA - Nasceu em 1658 e morreu em 1734. Escreveu, além de numerosas obras, uns Apontamentos genealógicos que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 1050).
- MANUEL DE CARVALHO E ATAÍDE - Nasceu em Lisboa e morreu em 1720. Foi pai do Marquês de Pombal. Parece ter sido o autor dumas árvores de costados publicadas com o pseudónimo de D. Tivisco de Nasao, e do célebre Tição ou Nobiliário de Segredos Genealógicos, de que existem várias cópias (p. ex. na Biblioteca Pública Municipal do Porto, Ms. 310) e que visava desmistificar certos Costados de muitas famílias fidalgas, descobrindo-lhes ascendências "infamantes". Escreveu entre 1701 e 1710 um Nobiliário Famílias de Portugal em 13 volumes, que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 345 a 357). Há outro exemplar, também com letra de José Freire Montarroio Mascarenhas, em 13 volumes, com falta do 5º, 9º e 11º (Pombalina 308 a 317).
- HENRIQUE HENRIQUES DE NORONHA - Nasceu na Madeira e morreu em 1730. Além doutros trabalhos menores, escreveu em 1700 um Nobiliário genealógico das famílias que passaram a viver à ilha da Madeira, em 3 volumes, obra fundamental para a genealogia madeirense, que foi publicada no Brasil em 1947 pela Biblioteca Genealógica Latina, dirigida por Salvador da Moia. Escreveu ainda Memórias Genealógicas da Casa Freires Andrades de Portugal (Biblioteca Nacional de Lisboa, Arquivo da Família dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida nº 50).
- FRANCISCO XAVIER DA SERRA CRAESBEECK - Nasceu em 1673 e morreu em 1736. Escreveu, além de outras obras, Abecedário genealógico das Famílias ilustres de Portugal, do qual 6 volumes se acham na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 1030 a 1035) e Descendência do nobre e valoroso soldado João Roiz de Beja que está na mesma biblioteca (cód. 1060).
- BERNARDO PIMENTA DE AVELAR PORTOCARREIRO - Nasceu em 1670 e morreu em 1742, tendo sido secretário dos filhamentos. Escreveu, além de várias outras obras de interesse, o nobiliário Livro das Gerações deste Reino de Portugal em 20 volumes, dos quais 16 se encontram na Torre do Tombo (Ms. 21 D 29 a 21 E 13).
- JOSÉ FREIRE DE MONTERROIO MASCARENHAS - Nasceu em 1670 e morreu em 1760. Foi muito produtivo, tendo escrito numerosos trabalhos e notas genealógicos e historiográficos. Entre eles destacam-se Genealogias das Famílias de Portugal, em 24 volumes, um Nobiliário ou Colecção de Títulos de diversas Famílias (Biblioteca Nacional de Lisboa códs. a 1134), um Nobiliário Genealógico crítico e histórico das mais ilustres famílias deste reino em 4 volumes, árvores de costados de pessoas nobres em três volumes, intitulados Nobreza da Beira, Nobreza do Alentejo e Nobreza da Estremadura, na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 338 a 340), outras Árvores de costado de famílias de Portugal (Pombalina 435) e um Nobiliário das famílias de Portugal compiladas de vários autores e ilustradas com muitas anotações em um volume. 4 volumes de cópias estão na Biblioteca da Ajuda (47-XIII-15 a 47-XIII-18).
- SIMÃO DE MELO COGOMINHO - Nasceu na 2ª metade do séc. XVII e morreu em 1732. Foi senhor do morgado da Torre de Coelheiros. Escreveu vários livros de genealogia, entre eles o volume Títulos de algumas famílias, que pertence a Augusto Ferreira do Amaral, e um livro de Árvores de Costados, pertencente a Jorge de Brito e Abreu.
- LUIS DA GAMA RIBEIRO RANGEL DE QUADROS E MAIA - Nasceu em 1691 e morreu em 1762. Escreveu vários volumes de genealogia editados com notas de Francisco Ferreira Neves, em 1957, em separata do Arquivo do Distrito de Aveiro, com o título Genealogias de Famílias Nobres Aveirenses.
- ANTÓNIO JOSÉ VICTORIANO BORGES DA FONSECA - Nasceu no Recife em 1718 e morreu em 1786. Escreveu a Nobiliarchia Pernambucana que, embora referida ao Brasil, abrange numerosas famílias portuguesas que estão ligadas a Pernambuco na época colonial. Foi publicada pela 3ª vez pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro em 1935.
- Frei ANTONIO DE SANTA MARIA JABOATÃO - Foi outro genealogista brasileiro do tempo colonial, falecido em 1779. Escreveu um Catálogo Genealógico das principais famílias de Pernambuco e Bahia, com 2ª edição no Rio de Janeiro 1946.
- PEDRO TAQUES DE ALMEIDA PAES LEME - Ainda outro genealogista brasileiro setecentista, falecido em 1777. Escreveu uma Nobiliarquia Paulistana, em 2 volumes publicados em S. Paulo, 3ª edição, 1940-44.
- Frei JOÃO DA MADRE DE DEUS - Nasceu em 1714. Escreveu cerca de 1765 o Nobiliário da Casa do Casal do Paço em 16 volumes, dos quais 14 e um Pomar Genealógico em 2 volumes estão na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 324 e 325).
- JACINTO LEITÃO MANSO DE LIMA - Nasceu na Sertã em 1690. Foi um dos mais notáveis genealogistas do séc. XVIII. Escreveu Famílias de Portugal em 45 volumes que se acham na Biblioteca Nacional de Lisboa (códs.1255 a 1310 e Pombalina 263) e foram na maioria (até Mogos) publicados em policópia, e ainda Certã Ennobrecida em 1730, em 3volumes que também estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 232 a 234) e foram publicados com alterações e acrescentos por Cândido Teixeira, adiante elencado.
- D. ANTÓNIO CAETANO DE SOUSA - É a figura dominante da genealogia do séc. XVIII. Nasceu em 1674 e morreu em 1759. Escreveu a monumental História Genealógica da Casa Real Portuguesa, em 13 tomos, mais 13 de provas e índice, cuja 1ª edição foi feita entre 1735 e 1749, e a 2ª entre 1946 e 1955.
- JOÃO DE ARAÚJO COSTA E MELO, ABADE DE PROZELO - Nasceu em Ponte da Barca. Escreveu por meados do séc. XVIII um Nobiliário Alfabético das Famílias Nobres e Ilustres do Reino de Portugal, em 13 volumes que se acham na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 322).
- JORGE SALTER DE MENDONÇA - Nasceu em Lisboa em princípios do séc.XVIII. Escreveu um Nobiliário em 26 tomos, que está na Biblioteca Pública Santarém.
- JACINTO DE PINA DE LOUREIRO - Nasceu em Belém, oriundo duma família de Mazagão, para onde seguiu em novo e onde serviu. Regressou depois, para o Algarve. Na 2ª metade do séc. XVIII escreveu um Nobiliário de Famílias dos Reis de Portugal e outras Famílias do Reino em 27 tomos, dos quais o 1º está na Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa, (série vermelha, nº 223), o 13º desapareceu e os restantes acham-se na Biblioteca Nacional de Lisboa (Arquivo da Família dos Botelhos de Nª Sª da Vida, no 42); foi autor doutro intitulado Famílias de Mazagão, em 5 tomos, que está no mesmo local (nº 43).
- D. LOURENÇO HUET BACELAR DE SOTOMAIOR E PINTO - Escreveu, além doutras obras, Genealogias em 5 volumes, que estão na Torre do Tombo (Ms. 21 F 23 a 21 F 26).
- ANTÓNIO PEIXOTO DE QUEIRÓS E VASCONCELOS - Escreveu em 1775 um Nobiliário das famílias ilustres de Portugal em 14 volumes, que está no Torre do Tombo (Ms. Estante 17, 1ª Divisão prateleira 4).
- FRANCISCO LUIS AMENO - Nasceu em 1713 e morreu em 1793. Escreveu Genealogias, umas Memórias Históricas e Genealógicas da Ilustríssima Família de Mello Senhores de Ficalho, umas Genealogias Arbolário, que estão na Biblioteca Pública de Évora (códs. CVII/2-6, 2-7 e 2-8).
- Padre ANTÓNIO HENRIQUES DO AMARAL - Viveu da 2ª metade do séc. XVIII, tendo findado em 1781 um Nobiliário de Portugal, em 14 vols. que se acha na Biblioteca Nacional de Lisboa (Arquivo da Família dos Botelhos de Nª Sª da Vida nº 44), e ainda uma Miscelânea Genealógica, em 1781, que está no mesmo local (nº 45).
- D. TOMÁS CAETANO DO BEM - Nasceu em 1718 e morreu em 1799. Além de muitos outros trabalhos, fez muitas árvores genealógicas, que estão na Biblioteca Nacional de Lisboa (cód. 1065 a 1068) e um Nobiliário, na mesma biblioteca (cód. 995).
- JOÃO PAULINO LEITE PACHECO MALHEIRO - Nasceu em 1736. Escreveu um Nobiliário Português, em 3 volumes que se acha na Biblioteca Nacional de Lisboa (Arquivo da Família dos Botelhos de Nª Sª da Vida nº 46).
- D. JOSÉ ANTÓNIO PINTO DE MENDONCA ARRAIS, BISPO DA GUARDA E DE PINHEL - Nasceu em Seia em 1746 e morreu em 1822. Escreveu uma obra de genealogia, Costas, publicada por António Machado de Faria, 1934.
- MANUEL JOSÉ DA COSTA FELGUEIRAS GAIO - um dos mais célebres genealogistas portugueses. Nasceu em Barcelos em 1750 e morreu em 1831. Escreveu o Nobiliário das Famílias de Portugal, que foi editado por A. de Azevedo Meireles e Domingos de Araújo Afonso em 1938-42 em 33 volumes, recentemente reeditados. Escreveu também Genealogias, em 1781, em 2 vols. na Biblioteca Nacional de Lisboa. (Arquivo da Família dos Botelhos, etc...)
- Frei FRANCISCO DE SANTA MARIA MAIOR PACHECO PEREIRA - Escreveu em finais do séc. XVIII uma Miscelânea Genealógica em 7 volumes, que estão na Biblioteca Pública Municipal do Porto (Ms. 329).
- MATEUS MACHADO FAGUNDES DE AZEVEDO - Foi autor dumas Genealogias Manuscritas da Ilha de S. Jorge, que estão na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
- ANTÓNIO DE BETTENCOURT PERESTRELO DE NORONHA - Escreveu uma Genealogia das famílias da Ilha da Madeira, que está na Biblioteca Nacional de Lisboa (Pombalina 296).
- FRANCISCO DA CÂMARA PERESTRELO - Natural da Madeira, sobre cujas famílias escreveu em 1818 um Nobiliário, chamado do Guarda-Mor.
- JOÃO AGOSTINHO PEREIRA DE AGRELA E CÂMARA - Nasceu no Funchal em 1777 e morreu em 1835. Escreveu Genealogia da llha da Madeira em 6 tomos, que se encontra na Biblioteca Pública de Ponta Delgada.
- FELISBERTO BETTENCOURT DE MIRANDA - Outro genealogista madeirense, que escreveu na 1ª metade do séc. XIX Apontamentos para a genealogia de diversas famílias da Madeira, que está na Biblioteca Municipal Funchal.
- JOSÉ BARBOSA CANAES DE FIGUEIREDO - Nasceu em 1804. Foi autor, além de outras, duma obra várias vezes editada, Costados de famílias ilustres de Portugal.
- JOÃO CARLOS FEO CASTELO BRANCO E TORRES - Foi sem dúvida o mais importante genealogista da 1ª metade do séc. XIX. Além doutras obras e de muitos apontamentos escritos que basearam trabalhos do Visconde de Sanches de Baena, mencione-se a Resenha das Famílias Titulares do Reino de Portugal publicada em 1838.
- ALBANO DA SILVEIRA PINTO - Foi o autor duma Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal, em 2 volumes, publicada em 1883 e 1890, com acrescentos de Sanches de Baena.
- VISCONDE DE SANCHES DE BAENA - Nasceu em 1822 e morreu em 1909. Escreveu muito sobre genealogia, embora tivesse pouco espirito crítico e pouca erudição. Da numerosa obra genealógica, que tem de ser compulsada com cuidado, destacam-se as Memórias Historico-Genealógicas dos Duques Portugueses do século XIX, publicada em 1883, e Famílias Nobres do Algarve, em 2 volumes, recentemente reeditada.
- ANSELMO BRAAMCAMP FREIRE - Nasceu em 1849 e morreu em 1921. Foi, sem dúvida, o maior dos genealogistas do séc. XIX e o fundador em Portugal da genealogia científica. De toda a sua notável produção, são indispensáveis, na genealogia, Os Brasões da Sala de Sintra, com três edições, Sepulturas do Espinheiro, 1901, e Crítica e História, 1910.
- ANTÓNIO GARCIA RIBEIRO DE VASCONCELOS - Brás Garcia de Mascarenhas, 1922.
- EUGÉNIO DE CASTRO E ALMEIDA - Os Meus Vasconcelos, 1933.
- JAIME PEREIRA FORJAZ DE SERPA PIMENTEL - Livro de Linhagens, 4 vols, 1913 a 1922, obra a que devem ser levantadas reservas.
- ANTÓNIO PORTUGAL DE FARIA - Genealogia da Família Possolo, 1892; Genealogia da Família Arrobas, 1895; Genealogia da Família Faria, 1896; Genealogia da Família Barreiros, 1896; Genealogia da Família Portugal da Silveira, 1896; Genealogia da Família Quinhones, 1896; Genealogia da Família Corrêa de Lacerda, 1897; Résumé Genéalogique de quelques unes des très nobles ascendences portugaises (de Lemos - de Lacerda - de Araújo) de Monsieur le Duc de Bellune, 1904; Notas para a genealogia da Família Picaluga, 1906; Notas para a genealogia da Família Germack, 1906; Descendence de D.Antoine, Prieur de Crato, 1908; Vasconcellos, 1912.
- JOSÉ BENEDITO DE ALMEIDA PESSANHA - Os Almirantes Pessanhas e sua descendência, 1913.
- JOSÉ AUGUSTO MENA FALCÃO CARNEIRO - Memória Genealógica sobre Mênas e suas alianças, 1902; Memória Genealógica e Biográfica sobre Marinhos Falcões, 1904; Notícia Histórica e Genealogia dos Abreus de Regalados, 1905.
- AFONSO DE DORNELAS - Freire d'Andrade Salazar d'Eça Jordão, 1911, Bases genealógicas dos Ataídes, 1913, Pereiras de Ceuta, 1914, Dá Mesquita - subsídios para a histórica genealógica d'esta família, 1911, Infantes - subsídios para o estudo da origem d'esta família, 1915, (são de apor reservas ao entroncamento inicial dos Infantes), Beltrões em Portugal, 1916, (também são de levantar reservas ao entroncamento desta gente), D. António Caetano de Sousa - a sua vida, a sua obra e a sua família, 1918, Barros - subsídios genealógicos para o estudo do ramo da Galiza, 1912, O Adail-Mór Luiz de Loureiro - referências à sua vida e à sua família, 1921, A ascendência de Eça de Queiroz, 1921, todos in História e Genealogia, vols. I a XI; Dornellas, separata do Tombo Histórico Genealógico de Portugal, 1911; Cesares, 1925, separata de estudo, e Títulares Portugueses - Viscondes de Juromenha - resenha genealógica, ambos in Apontamentos de Afonso de Dornellas, Vol.I; estudo Fernão de Magalhães - elementos de e Elucidário Nobiliarchico, 1929, vol.II; Os Almadas na História de Portugal, 1942.
- EDUARDO CAMPOS DE CASTRO AZEVEDO SOARES (CARCAVELOS) - Nobiliário da Ilha Terceira, 3 volumes, 1ª edição 1908, 2ª edição terminada em 1950; Meneses, in Archivo Nobiliarchico Portuguez, 1918-19.
- JOSÉ DE SOUSA MACHADO - Últimas Gerações de entre Douro e Minho, 2 volumes, 1931-32, recentemente reeditada; O Poeta de Neiva, 1929; Uma Anotação ao Nobiliário de Felgueiras Gaio, in Arquivo do Alto Minho, 2-19 e 3-19.
- FRANCISCO SOARES DE LACERDA MACHADO - Os Morgados das Lages, separata, 1915; Dos que povoaram o Norte da jurisdição das Lages, 1916; A Família Acciaioli, 1941.
- FRANCISCO MANUEL ALVES, ABADE DE BAÇAL - Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança, vol. VI, Os Fidalgos, reedição de 1981.
- JACINTO DE ANDRADE ALBUQUERQUE DE BETTENCOURT - Bethencourt, e Brum da Silveira, ambos in Arqueologia e História, 1923; Duques em Portugal e Marquezes em Portugal, in Archivo do Conselho Nobiliarchico de Portugal, 1925 a 1928; Tavares, Andrades da Ilha de S. Miguel, e Botelhos, in Tombo Histórico Genealógico de Portugal, vol.I.
- LUIS FILIPE DE FREITAS DE ANDRADE ALBUQUERQUE DE BETTENCOURT - Regos da Ilha de S. Miguel, in Archivo do Conselho Nobiliárquico de Portugal, 1925.
- ANTÓNIO VASCO REBELO VALENTE - Ensaios genealógicos, 2 volumes; Jeronimo Rossi -fidalgo ceramista, 1921; À Margem dos Nobiliários, 1931; Van Zeller - descendência de Arnaldo João Van Zeller, 1932.
- AUGUSTO BOTELHO DA COSTA VEIGA - Botelho, in Tombo Histórico Genealógico de Portugal, vol. II; Apontamentos para a história d'algumas famílias titulares originárias da Beira, in ibidem.
- JOSÉ AUGUSTO DO AMARAL FRAZÃO DE VASCONCELOS - Um michaelense illustre do século XVII- Pedro de Sousa Pereira, 1918 , e Famílias Titulares de Portugal-Conde de Castro e Solla, 1919, in Archivo Nobiliarchico Portuguez; Uma linha genealógica de Gonçalo Augusto e Duarte Augusto do Amaral Frazão de Vasconcelos, 1921; Apontamentos sobre a família de Manuel Severim de Faria in O Instituto, Frois de Santarém, Soares da Motta, Sás e Seixas e Mottas Cerveiras, de Almeirim - Carvalhosas e Garcezes Palhas, de Alenquer, 1921; Ligeiros apontamentos, 1922; António de Albuquerque Coelho, in Arqueologia e História, 1922; Brazões e Genealogia, 1927-28.
- FRANCISCO CANAVARRO DE VALADARES (RIBEIRA DE PENA) - Sousas de Villa Pouca de Aguiar, in Archivo Nobiliarchico Portuguez, 1918-19.
- D. FERNANDO FERRÃO DE TAVARES E TÁVORA - autor genealogias manuscritas de famílias da Terra da Feira e da Bairrada, que devem ser lidas com algum cuidado; Notas histórico-genealógicas sobre a Casa de Ramalde, publicadas por seu neto 1985
- JOSÉ MANUEL DE NORONHA E BRITO MENESES DE ALARCÃO, CONDE DOS ARCOS - Os restauradores de 1640 e os seus actuais representantes, in Archivo do Conselho Nobiliarchico de Portugal, 1925.
- CONDE DE CASTRO E SOLA - Cerâmica brasonada, 2 vols., reedição em 1992.
- Padre LUIS MOREIRA DE SÁ E COSTA - Descendência dos Marqueses de Pombal, 1937.
- RUI DIQUE TRAVASSOS VALDEZ - Livro de Oiro da Nobreza, (em co1aboração com o seguinte, em 3 volumes, 1932-34, recentemente reeditado; Valdez, 1933; e Fonseca e Gouvêa, 1933.
- DOMINGOS DE ARAÚJO AFONSO - Livro de Oiro da Nobreza (em colaboração com o anterior); Notícia genealógica da família Ferreira Pinto Basto e suas alianças, 1946; Le Sang de Louis XIV, 2 volumes, 1961, 1962; Da verdadeira origem de algumas famílias ilustres de Braga e seu termo, dispersa por dezenas de números das revistas Minia e Bracara Augusta; Varonias reais portuguesas, 1960, Famílias estrangeiras estabelecidas em Portugal - Os Champalimaud, 1962, Árvores de costados dos Grandes de Portugal - Duque de Cadaval, 1963, Duque de Lafões, 1963, Duque de Loulé, 1964, Duque de Palmela, 1964, Títulos portugueses usados em Espanha, 1968, Pereira d'Eça, 1969, A varonia bracarense do poeta Correia Garção e alguns dos seus descendentes, 1971, Subsídios para uma genealogia da família Pinto Coelho de Lisboa, 1971, todos in Armas e Troféus.
- SÉRGIO BIZARRO DE ANDRADA PINTO - e Ernesto de Campos de Andrada - A genealogia do ramo primogénito das famílias Andrada Pinto (Brazil e Campos de Andrada, Portugal), 2 vols. 1922.
- FERNANDO DE MENESES VAZ - Genealogia de numerosas famílias madeirenses in Arquivo histórico da Madeira, in Revista Genealógica Latina (S. Paulo, Brasil) 1952 e 1953, e in Das Artes e da História da Madeira; Famílias da Madeira de Porto Santo, incompleto, até parte da letra C.
- JOÃO CABRAL DO NASCIMENTO (CARLOS DE AGRELA) - Genealogia da Família Medina, 1930; genealogias madeirenses publicadas in Das Artes e da História da Madeira.
- LUÍS PETER CLODE - Registo Genealógico de famílias que passaram à Madeira, 1952; Títulos nobiliárquicos relacionados com a Madeira, in Das Artes e da História da Madeira, nºs 38 a 41; Genealogia da Família Andrada ou Andrade, 1977; Descendência de D.Gonçalo de Avis Trastâmara Fernandes, 1983 (esta obra e a anterior devem ser lidas com cuidado pois contêm erros e algumas conclusões pouco críticas); Freitas de Santa Cruz in Islenha, nº 8.
- RODRIGO RODRIGUES - A família do Dr. Gaspar Frutuoso, in Livro Primeiro das Saudades da Terra, edição de 1966; vários livros de genealogia de gente dos Açores.
- ARTUR DA MOTA ALVES - O Morgadio de Fontelas, 1937.
- MARCELINO LIMA - Famílias Faialenses, 1923; Goularts, 1952.
- JORGE FARIA MACHADO VIEIRA DE SAMPAIO - Subsídios para a genealogia dos Farias Machados, 1938.
- FERNANDO DE CASTRO DA SILVA CANEDO - Descendência Portuguesa de El Rei D. João II, 3 volumes, 1945 e 1946, e Famílias Canedo e Teixeira Guimarães da Vila da Feira, separata do Arquivo do Distrito de Aveiro, 1950.
- JOSÉ JOAQUIM PEREIRA DE LIMA - Mendanhas do Campo de Coimbra, 1942; Pero da Cavilhã e a sua descendência, 1954.
- JORGE DE MOSER - Apontamentos Genealógicos e Heráldicos, dactilografados, sobretudo relativos a famílias estrangeiras, em + séries, 25 tomos, na Biblioteca Nacional de Lisboa. Colecção Jorge de Moser 704.
- JOSÉ DE CAMPOS E SOUSA - Mouzinhos de Albuquerque, 1935; Os Milhões de Calcutá, 1936; Breve notícia genealógica da descendência do Barão de São José, de Porto Alegre, 1937; A Herança de Calcutá, 1943; Da origem dos Pintos e dos Cams, 1945; Correias de São Miguel, 1950; Macedos de São João Baptista de Castedo, in Boletim Cultural da Câmara Municipal do Porto, 1951; Frei João da Madre de Deus, 1954; Processo genealógico de Camilo Castello Branco, 1956; Macedos de Vilar de Maçada e outros desentroncados, in Armas e Troféus, 1959; Loiça brasonada, 1961.
- JOSÉ TIMÓTEO MONTALVÃO MACHADO - Os Montalvões, 1948; Dos Pizarros de Espanha aos de Portugal e Brasil, 1970.
- JÚLIO ANTÓNIO TEIXEIRA - Fidalgos e Morgados de Vila Real e seu Termo, 4 volumes, 1946 a 1952, recentemente reeditado. (Deve ser lido com algum cuidado, pois por vezes não critica devidamente as fontes donde obteve os dados, de onde advém insistência em erros antigos).
- FRANCISCO DE MOURA COUTINHO DE ALMEIDA D'EÇA - Genealogias do Distrito de Aveiro, 11 pequenos volumes, 1944 a 1946.
- ÁLVARO DE AZEREDO MELO PINTO E LEME - Azeredos de Mesão Frio - Seus ramos e ligações, 1914, reeditado em 1992; Azevedos Coutinhos de S. Martinho de Mouros, 1918; Casas de Baião, 1938.
- FRANCISCO CARLOS DE AZEREDO PINTO LEME E MELO - Estudo genealógico que contém a origem e antiguidade dum Ramo da mui nobre e fidalga Gente de "Noronha" e escudo de armas que lhe compete, 1937; Uma figura da Restauração "D. Filipa de Vilhena", 1940; Os meus costados, 1960; Vasco da Gama, notas históricas e genealógicas, 1970.
- ALBERTO DE MAGALHÃES QUEIRÓS - Uma Família Minhota, 1967 (actualizado por Maria Rita e José Roberto de Magalhães Queirós).
- AUGUSTO CÉSAR ESTEVES - O meu livro das gerações melgacenses, 2 volumes, 1989 e 1991.
- CÂNDIDO TEIXEIRA - Antiguidades, famílias e varões ilustres de Sernache do Bom jardim, 1925.
- TEOTÓNIO DA FONSECA - Apontamentos históricos e genealógicos, 1927; Um punhado de genealogias, 1932.
- ALEXANDRE DE LUCENA E VALE - O Bispo de Viseu D.Diogo Ortiz de Vilhegas, 1934.
- ANTÓNIO FERREIRA DE SERPA - Dados genealógicos e biográficos d'algumas famílias fayalenses, I Arriaga, 1910; Os Flamengos na Ilha do Faial, A Família Utra (Urtere), 1929.
- FREDERICO GAVAZZO PERRY VIDAL - Descendência de S. M. F. El-Rei o Senhor D. João VI, 1923; O Beato João de Brito, 3 volumes, 1940.
- CAETANO BEIRÃO - El-Rei D. Miguel I e sua descendência, 1943.
- CARLOS DE FIGUEIREDO VALENTE - Documentos e Genealogias, 1931; Os Teives e o morgado instituído por Diogo de Teive, 1934.
- HENRIQUE DE OLIVEIRA MOUTA - Dos Barros e Vasconcelos, 1955.
- ANTÓNIO MACHADO DE FARIA DE PINA CABRAL - Alguns grandes senhores de Espanha que passaram a Portugal, 1962; Gente da Beira, na revista Beira Alta, vols.XXXIX e segs.
- MANUEL TOMÁS DE SOUSA MORIM PIMENTA DE CASTRO - Dom Luís António de Sousa e a sua descendência, 1951.
- CARLOS LOBO DE OLIVEIRA - Subsídios para um Tombo Genealógico da província do Baixo Alentejo, separata da revista Arquivo de Beja.
- FERNANDO FALCÃO MACHADO - Os Cabedos de Setúbal, separata do Boletim da Província da Estremadura, 1953.
- ROGÉRIO DE FIGUEIROA REGO - diversas genealogias manuscritas, sobretudo sobre a gente da região de Torres Vedras.
- HEINRICH KATZENSTEIN - Notas genealógicas acerca de algumas das mais antigas famílias de origem germânica fixadas na Estremadura Portuguesa, separata do Boletim da Junta da Província da Estremadura, 1949.
- MANUEL ROSADO MARQUES DE CAMÕES E VASCONCELOS - Os meus Vaz de Camões, 1926; O beato João de Brito e a família Freme, 1941; Albuquerques da Beira, 1948; Oliveiras e Cunhas, 2 tomos, 1962.
- MANUEL SOARES DE ALBERGARIA PAES DE MELO - Soares de Albergaria, 1952.
- VISCONDE DE BOTELHO, JOSÉ GAGO DE MEDEIROS - Resenhas Genealógicas dos Açores - Gagos da Câmara, in Miscelânea, 1931; Os Botelhos de Nossa Senhora da Vida, 1957; Encontro com as Raízes - Origens da família Curvello e do seu apelido, in Armas e Troféus, 1978.
- MANUEL CARVÃO GUIMARÃES - Os Marques do Casal Gorjão, 1972, e Abreus da Chamusca, 1974, ambos in Armas e Trofréus.
- MARQUÊS DE S. PAIO - Breve notícia sobre a casa do Bordonhos, in Archivo Nobiliarchico Portuguez, 1918; Os Vasconcelos Vilalobos do Alentejo, 1925; O Paúl de Boquilobos - os seus pretendentes e os seus senhores, in Archivo do Conselho Nobiliárquico de Portugal, 1925; Dois documentos anteriores à Nacionalidade - Os Coutos de Paradela e Mazarefes, in O Archeologo Português, 1925 e 1926; Famílias do Alentejo - Caldeiras Castel-Brancos de Portalegre e Alter do Chão, 1943; No V Centenário de Gil Vicente Subsídios para a sua descendência, 1965; Os Mouzinhos, in Armas e Troféus.
- LUÍS DE BIVAR GUERRA - História Genealógica de uma farmília do Alentejo, 1949, A Casa da Graciosa, 1965; Bivares em Portugal, separata de Armas e Troféus,1970, O Morgado do Papo de Perdiz, 1974; cozinheiro de três Imperadores e a sua descendência em Portugal, in In Memoriam Rúben A. Leitão, II vol.1981.
- MANUEL DE MELO CORREIA Hintzes, 1964; Subsídios para a genealogia da família Bensaúde, in Armas e Troféus; Sangue velho sangue novo, 1988 (publicado postumamente com critério defeituoso dos editores, pois foi alterado e acrescentado por elementos apócrifos sem que fosse assinalado em quê e onde).
- ANTÓNIO PEDRO DE SOUSA LEITE - Novos elementos para o estudo da grande família dos Gouveias humanistas, 1965, No V centenário de Pedro Álvares Cabral - a família de D. Teresa de Andrade, Avó do descobridor, 1969, ambas in Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris; A propósito de uma placa brasonada, in Armas e Troféus, 1979.
- ABÍLIO PACHECO REBELO DE CARVALHO - Uma "guerra de cem anos" em Amarante, 1961-62, in Armas e Troféus; Pachecos - subsídios para a sua genealogia, 1985.
- RUI MOREIRA DE SÁ E GUERRA - Genealogia dos Belezas de Andrade, 1966; Genealogia dos Guimarães, in Estudos Históricos e Genealógicos, 1974
- JOSÉ LUIS SAMPAIO TORRES FEVEREIRO - Uma família da Beira Baixa, 1972.
- ANTÓNIO LAMBERT PEREIRA DA SILVA - Nobres Casas de Portugal, em vários tomos, incompleto; Jules George Lambert e a sua descendência, in Armas e Troféus, 1974
- MARQUÊS DE ABRANTES, D. LUIS DE LENCASTRE E TAVORA - O 1º Marquês de Abrantes, 1965; A Heráldica da Casa de Abrantes - I - Goes e Lemos, 1966, A Heráldica da Casa de Abrantes - Silveiras e Pestanas, 1968 A Heráldica da Casa de Abrantes - III Valentes e Castelo Brancos, 1970, todos in Armas e Troféus, Um Fidalgo português da Renascença - D. Luiz da Silveira, 1º Conde da Sortelha, 1969, A Heráldica da Casa de Abrantes - IV - Sás e Lencastres, in Boletim da Câmara Municipal do Porto, 1970, Pereiras Titulares e Titulares Pereiras, 1971 (obra a que, a partir da p.97 e sobretudo 117, devem ser postas grandes reservas), A Heráldica da Casa de Abrantes - Adenda ao IV Tomo, separata de Boletim de Trabalhos Históricos, 1984.
- ARMANDO DE SACADURA FALCÃO - Subsídios Genealógicos para o estudo de algumas Famílias da Beira Baixa - Freires Côrte Reais, separata de Estudos de Castelo Branco, 1965; Cabrais da freguesia de Nabais, termo de Gouveia, separata de Beira Alta, 1967 e 1970; Pintos Álvares de Carvalho de Celorico de Basto - subsídios genealógicos, in Armas e Trofréus, 1967-68; Moncadas - novos subsídios para a genealogia do ramo português desta família, separata de Armas e Troféus, 1981; A família Pereira Jardim, separata de Armas e Troféus, 1984; Apontamentos genealógicos - Massuellos de Porcuña; A família Schiappa Pietra, in Raízes & Memórias, 1992.
- EUGÉNIO ANDREA DA CUNHA E FREITAS - Apontamentos para a Genealogia da família Soares de Andrêa, 1934; Navarros de Andrade, Subsídios para a genealogia da família Campos, 1935; Carvalhos de Basto, em publicação desde 1977, vários volumes, em colaboração com outros autores.
- ARMANDO ALMEIDA FERNANDES - D. Egas Moniz: de Ribadouro, 1946; A Honra de Gouviães e a sua estirpe, in Armas e Troféus. 1970; Notas às origens Portucalenses, 1968; Portugal no período vimaranense, 1971-72; Acção dos Cistercenses de Tarouca, 1973-74, A Nobreza na época Vimarano-Portugalense, 1977-79, Guimarães, 24 de Junho de 1128, 1978, Adosinda e Ximeno, 1981-82, Os primeiros documentos de Santa Maria de Salzeda, 1984-85, todos in Revista de Guimarães
- JOSÉ MATOSO - A Nobreza Medieval Portuguesa, 2ª edição, 1987; Ricos-Homens, Infanções e Cavaleiros, 1982.
- LUIS DE MELO VAZ DE SAMPAIO - Subsídios para uma biografia de Pedro Álvares Cabral, separata da Revista da Universidade de Coimbra, 1971, A família de Martim Afonso de Sousa "o da Batalha Real", 1966, A varonia e os apelidos do 1º Visconde de S. João da Pesqueira, 1974, "Sousa Machado" em Vila Pouca de Aguiar, 1977, Bordonhos e Vilar de Perdizes, 1978, As distracções de D. António Caetano de Sousa, 1979, O parágrafo segundo (em colaboração com Manuel de Melo Vaz de Sampaio), 1980, Solução dum problema de "Loiça Brasonada", 1982-83, D. Nuno Soares, o que fez Grijó, 1985-86, todos in Armas e Troféus; Origem dos portugueses "de La Cerda", in Miscelânea Histórica de Portugal, V, 1986, From Alfonso VII to Alphonso X, Insistindo em Sancho Manuel, antepassado dos Sousas Prado, 1989-90, in Armas e Troféus, A ascendência de D. Afonso Henriques, in Raízes e Memórias, I a VII, 1988 a 1992; A Condessa Mumadona Tia do Rei Ramiro, in Actas do I Colóquio Galaico-Miñoto em Lugo; A família Costa Pessoa e o Santo Ofício induzido em erro, in Armas e Troféus, 1991.
- CONDE DE CAMPO BELO - Homens de Atães, 1957.
- ELÍSIO MEIRELES FERREIRA DE SOUSA - Os "Braganças da Província do Minho", 1973.
- MARIA ADELAIDE PEREIRA DE MORAIS - Genealogias vimaranenses, in Armas e Troféus, 1964 a 1966 (em colaboração com MARIA HELENA CARDOSO DE MACEDO E MENESES); Velhas casas, 11 publicadas, 1967 a 1990; Eugénia da Cunha Peixoto ou o Morgado do Parto Suposto, 1977, e Estes são os Dias de Meneses, de Guimarães, 1982-83, ambos in Armas e Troféus.
- MANUEL ARTUR NORTON, BARÃO DE S. ROQUE - Genealogia dos Vieiras e Britos da Casa de Vicente, 1963; D. Pedro Miguel de Almeida Portugal, 1967; Albuquerques das Beiras, in Armas e Troféus, 1974; numerosas genealogias em cartas de brasão publicadas.
- ARTUR VAZ OSÓRIO DA NÓBREGA - As pedras d'armas do Museu de Etnografia e História do Douro Litoral, 1953; Pedras de armas do concelho de Santo Tirso, 1957; Pedras de armas do concelho de Lousada, 1959; (em colaboração com Alberto de Laura Moreira) Pedras de armas de Matosinhos, 1960; Carneiros, Senhores da Capela de São Bento, in Armas e Troféus, 1961; Pedras de armas do concelho da Póvoa do Varzim, 1962; Valles Peixotos de Villas-Bôas da Casa de Carvalho de Arca, 1964. Subsídios para a genealogia dos Peixotos, in Armas e Troféus, 1972-73; Pedras de armas e armas tumulares do Distrito de Braga, em 7 volumes, 1970 a 1985; (em colaboração com António Júlio Limpo Trigueiros) A heráldica e a genealogia no concelho de Barcelos, 1983.
- CARLOS MACIEIRA ARY DOS SANTOS - Os Peixotos de Santarém, dos Viscondes de Landal, 1961, Livros da Linhagem dos Cunhas da Batalha, 1963, Os dois morgados de Selir, 1964, in Armas e Troféus; Um aventureiro português do século XV; 1969 (obra a que devem ser apostas reservas); O "Marquezito" de Gouveia, 1973, in Armas e Troféus; A ascendência brasileira da Viscondessa de Manique do Intendente, in Misceldânea Histórica de Portugal, IV, 1984.
- ARMANDO DE JESUS MARQUES - Os Reimões do Porto e Riba-Douro no século XVI, in Boletim Internacional de Bibliografia Luso-Brasileira, 1962; Subsídios para uma genealogia dos Toscanos, in Armas e Troféus, 1967; Da estirpe portuguesa de um candidato a São Bartolomeu de Salamanca, 1986.
- JOSÉ ERNESTO DE MENESES FONTES - Genealogia da Casa do Cabo em Fontes de Aguiar, 1969; A nossa ascendência, in Armas e Troféus, 1979.
- HENRIQUE DE VASCONCELOS E SÁ, BARÃO DE ALBUFEIRA - Uma família de Castro Daire, 1979.
- FRANCISCO SIMAS ALVES DE AZEVEDO - A provável origem do apelido Azevedo, dos da farmácia do Rossio, in Armas e Troféus, 1960; Uma linhagem notável da burguesia lisboeta Os Ferreira de Simas, in Miscelânea Histórica de Portugal, IV, 1984; Três árvores de costado, 1987; A ascendência do Conselheiro Almeida, 1989, e A árvore de costados do 1º Conde de Sousa e Faro, 1991, in Raízes & Memórias.
- JORGE DE PAMPLONA FORJAZ - O Solar de Nossa Senhora dos Remédios, 1979; Os Monjardinos, 1987
- AUGUSTO FERREIRA DO AMARAL - A varonia Ferreira do Amaral, 1974; Barretos e Outros, 1976; Subsídios para a genealogia dos Pereiras Coutinhos, Marqueses de Soidos, in Miscelânea Histórica de Portugal, III, 1983; Genre de Mazagão, dactilografado em 6 volumes.
- JOÃO DE SOUSA DA CÂMARA - Antes quebrar que torcer, 1969; Raízes da independência, 1982, Fernando Pessoa, "Supra-Camões, Brasões e gerações de avós, 1983.
- ANTÓNIO ORNELAS OURIQUE MENDES - Genealogias da Ilha Terceira, manuscrito, em colaboração com Jorge Pamplona Ferraz.
- GONÇALO NEMÉSlO - Azevedos da Ilha do Pico, 1987.
- MANUEL ARNAO METELO - A carta de brasão de Diogo Arnao, in Armas e Troféus, 1974; A Família Ferin em Portugal, 1976, e Os Arrudas - insigne escol familiar de arquitectos e engenheiros, 1985, ambas in Boletim da Academia Portuguesa de Ex-Libris.
- ANTÓNIO DE MATOS E SILVA - Notas à margem ao artigo sobre a genealogia da Família "Inglês" de Tavira, in Armas e Troféus, 1982-83; foi seu o principal contributo para o Anuário da Nobreza, ano III, 2 tomos, 1985.
- ANTÓNIO DE SOUSA LARA - Linhagens de Portugal, VI fascículos, 1977 a 1990; Os Biancardi, in Miscelânea Histórica de Portugal, III, 1983.
- LUÍS FILIPE MARQUES DA GAMA - Subsídios para o estudo da família do compositor Marcos Portugal, in Armas e Troféus, 1977; A capela e o vínculo de Nossa Senhora da Piedade do Chão Pardo no termo de Porto de Mós, in Armas e Troféus, 1980; o Sargento-mor de Peniche José Leal Moreira, in Miscelânea Histórica de Portugal, I, 1981; Os Malhões de Óbidos, in Miscelânea Histórica de Portugal, III, 1983.
- NUNO M. FERRAZ DE ANDRADE - co-autor de Carvalhos de Basto, acima referida.
- FRANCISCO MAIA E CASTRO - co-autor de Carvalhos de Basto.
- MAURÍCIO ANTONINO FERNANDES - co-autor de Carvalhos de Basto.
- JORGE DE BRITO E ABREU - A carta de armas (inédita) de António Cota Falcão, in Armas e Troféus, 1972; numerosas genealogias manuscritas, sobretudo sobre gente do Ribatejo, da serra da Estrela e do Alentejo.
- ANTÓNIO DE SOUSA BRANDÃO - Os Morgados de Sto. António do Cruzeiro de Oliveira de Azeméis, 1975; Moutinhos de S. João da Madeira e Pinhos de Arrifana de Santa Maria, in Armas e Troféus, 1980; A descendência portuguesa do General Napoleónico Andoche Junot, in ibidem, 1982; e (sob o pseudónimo de Américo Brasil) Corrupção e Incompetência no Cartório da Nobreza, 1986.
- JOSÉ CARLOS DE ATAÍDE DE TAVARES - Amarais Osórios, Senhores da Casa de Almeidinha, 1986; O último fidalgo de Santo António de Favaios, in Raízes & Memórias, 1988.
- JOSÉ GUILHERME CALVÃO BORGES - Algumas considerações em torno da carta de armas de Manuel Álvares Calvão, in Armas e Troféus, 1977; Os Camões flavienses, in Armas e Troféus, 1978; Heráldica dos Camões flavienses, in Armas e Troféus, 1979; Genealogia dos Camões flavienses, in I Colóquio Galaico-Minhoto, 1981; Barros de Carrazedo de Montenegro, in Armas e Troféus, 1981; Uma ignorada ascendência Alcoforado, in Armas e Troféus, 1982-83; A Thmilia de Camões, in Miscelânea Histórica de Portugal, V, 1986; Machados Pintos de Vasconcelos, in Armas e Troféus, 1985-86.
- GONCALO DE AGUIAR CABRAL - A propósito de umas pedras tumulares da vila de Batalha, in Armas e Troféus, 1980.
- RUI DO AMARAL LEITÃO - Morgados de Santo André de Santiago de Besteiros, 1982; Ascendência e descendência de Francisco de Paula de Sousa e Meneses, 1983.
- MARCELO OLAVO CORREIA DE AZEVEDO - Considerações a respeito de Diogo Gonçalves de Azevedo ou de Castro e Diogo Gonçalves de Castro, 1984, e Ascendência e descendência de D. Joana Gil de Borja de Macedo e Meneses e de seu irmão D. José Gil de Borja de Macedo e Meneses, 1987-88, in Armas e Troféus; Correas Herédias da Ilha da Madeira, 1987, Estudos vários, 1988, 1990 e 1991, Em seguimento das cartas de brasão do Sargento-Mor Manuel Álvares de Crasto e de sua Mulher D. Maria Joana Jacinta Pereira Leal do Lago, (em co1aboração com Segismundo Pinto) 1992, in Raízes & Memórias.
- JOSÉ ALBERTO DE FARIA XEREZ - Os Cides de Santarém, in Armas e Troféus, 1984.
- CARLOS DE BRITO NAVARRO - Navarro e Sottomayor, 1986.
- JACINTO MONIZ DE BETTENCOURT - O Morgadio de Vilar de Perdizes, 1986.
- JOSÉ CABRAL PINTO DE RESENDE e MIGUEL PINTO DE RESENDE - Famílias nobres nos concelhos de Cinfães, Ferreiros e Tendais nos sécs. XVI, XVII e XVIII, 1988.
- JOSÉ MARIA ABECASSIS - Genealogia Hebraica, 5 volumes, 1990-91.
- VASCO DE BETTENCOURT SAMPAIO - Ascendência e descendência do Conselheiro Nicolau Anastácio de Bettencourt, 1991.
- JOSÉ CARLOS LOURINHO SOARES MACHADO - Quatro interrogações acerca da origem dos "Castros" de Moncorvo, 1987.
- RUDOLFO DE CASTRO LEAL - A casa senhorial do Prado na mitificação de uma falsidade, 1988, Fermil II (Carvalhos de Basto: um paradigma fictício?), 1990, Provas, 1991 todos in Raízes & Memórias.
- JOÃO VILAVERDE COTRIM - A família do Arquitecto Sargento-mor Mateus Vicente de Oliveira, 1988, Famílias de Arruda 1988, Fragosos - Capitão Nuno Álvares Pereira - Torneios, todos in Raízes & Memórias.
- GONÇALO SOARES DE ALBERGARIA E SOUSA - Melos de Santar, in Raízes & Memórias,1988-1989.
- NUNO CANAS MENDES - Três séculos de uma família de Arraiolos, in Raízes & Memórias, 1989.
- LUIS BERNARDO CARNEIRO PINTO - Descendências e Origens, I a VI, in Raízes & Memórias, 1989 a 1992.
- PEDRO PAES DE VASCONCELOS - Os Salviatis e um ramo da sua descendência em Portugal, 1982; Dedução genealógica sobre mais alguns descendentes do Desembargador Luis de Oliveira Figueiredo, in Raízes & Memórias, 1990.
- ANTÓNIO MARIA DE ASSIS - Gens Transtagana, in Raízes & Memórias, 1992.
- GONCALO DE MELO GUIMARÃES - diversas genealogias dactilografadas, nomeadamente sobre Melos e sobre famílias do Alentejo.
- JOSÉ KROHN DA SILVA - diversas genealogias, manuscritas, incluindo famílias do Alentejo.

" FONTES DA GENEALOGIA EM PORTUGAL - in Raízes & Memórias nº 9 - Augusto Ferreira do Amaral "

- Alexandre de Mendonça
"Mendonças Montalvos de Santarém" (14º/73)
- António Capucho e Marcelo Olavo Corrêa de Azevedo
"Um complemento à série dos Reis de Armas Portugal feita pelo Visc. Sanches de Baena" (2º/10)
"A Carta de Brasão do Tenente Coronel Joaquim José Pinto de Gouveia" (4º/ 97)
"Considerações a propósito da Carta de Brasão do Desembargador Luis de Oliveira de Figueiredo e Almeida " (5º/59)
- António Carlos Godinho Janes Monteiro
"Processos de Ordens Menores do Arquivo Distrital de Évora" (11º/17; 12º/235; 14º/249; 15º/205)
- António F. da Franca Ribeiro
"Memorial das famílias do Cadaval - I Francas da Horta" (15º/15)
- António Manuel Prates Godinho de Carvalho
"Raposos de Montargil e Ponte de Sôr" (13º/75)
- António Manuel Reis de Bivar Weinholtz
"Exercícios e Teoremas Genealógicos" (12º/3)
- António Maria de Assis
I - "As notícias genealógicas de João de Araújo da Rocha Bocarro" (8º/209)
II - "Ortas - Adescendência portuguesa de Manuel de Orta, de Alosno" (10º/175)
- António de Mattos e Silva
Nota de Abertura: "Está conforme o original. Estará?" (3º/1)
- Armando de Sacadura Falcão
I - "Massuelos de Porcuña; II - "A família Schiappa Pietra" (8º/51)
- Augusto Ferreira do Amaral
"Fontes da Genealogia em Portugal" (9º/55)
- Carlos Ary dos Santos
"Lemos, de Gondelim - Uma descendência ignorada" (6º/127)
- Carlos Lourenço Bobone
"Apelidos em Portugal" (3º/83)
- Edgar Hans Brunner
"Mais uma vez: Os Condes D.Henrique e D.Raimundo teriam des sido parentes ou não?" (3º/57)
"Apontamentos sobre dois estudos ainda por fazer: o das origens da ascendência do Conde D.Henrique e o porquê da ausência de características ditas capetíngeas na heráldica da Família Real portuguesa" (5º/9)
"Antepassados suíços de famílias portuguesas" (9º/39)
"Dois grandes trovadores medievais antepassados de famílias portuguesas" (10º/17)
- Filipe Pinheiro de Campos e Lourdes Leitão Bandeira Pires
"Notícia Histórico-Genealógica da Família Leitão Bandeira, de Bragança" (14º/93)
- Francisco de Simas Alves de Azevedo
"Três Árvores de costado" (1º/29)
"Recensão de obra declaradamente rara" (2º/14)
"A ascendência do Conselheiro Almeida" (4º/89)
"Os brasões de armas de SS. AA. Os Infantes D.Miguel e D.Henrique" (5º/47)
"Genealogia e curiosa heráldica dum Vice-Rei descendente de Reis" (6º/15)
"A árvore de costados do 1º Conde de Sousa e Faro" (7º/103)
"Holstein em Portugal , um apontamento" (13º/3)
"Médicis e os portugueses" (15º/135)
- Francisco Vilardebó Loureiro
"Relação dos primeiros alunos do Colégio Militar" (15º/155)
- Gonçalo Soares de Albergaria e Sousa
"Melos, de Santar" (3º/126; 4º/109)
- D.Gonçalo de Vasconcelos e Sousa
"Os esponsais dos Condes da Calheta: um episódio português na corte de Luis XIV" (9º/151)
"Notas para o estudo de algumas personagens da corte do Rei D.Pedro II" (10º/31)
"Uma lista de Notáveis residentes no Porto em meados do Séc. XIX,, (11º/121)
- João Baptista Malta
"Subsídios para a biografia do Cor. Albino Pimenta de Aguiar Mourão" (11º/185)
"Os Sousa Botelho de Moraes e Vasconcelos de Mello de Mattos e Noronha" (14º/13)
- João de Castro e Mello Trovisqueira
"Histórias que um Teliz pode contar" (14º/3)
- João de Macedo Sá Barros
"Registos genealógicos - Como protegê-los (2º/48)
- João Vilaverde Cotrim
"A família do Arquitecto Sargento-Mor Mateus Vicente de Oliveira (2º/57)
"Famílias de Arruda" (3º/101; 7º/129)
"Gornes Eanes de Freitas, um inventor do Século XV" (14º/175)
- José Bayolo Pacheco de Amorim
"Uma forma de indicação numérica das linhas ascendentes" (6º/111)
- José Carlos de Athayde Pinto de Mascarenhas
"Costados" (13º/271)
- José Carlos de Athayde de Tavares da Cunha Cabral
"Notas deAbertura" (1º/1,5º/1, 8º/1,9º/1, 12º/1; 13º/1)
"O último fidalgo de Santo António de Favaios" (2º/21)
"A tertúlia do Café Chiado" (4º/217)
"Em desagravo dos Reis de Portugal" (11º/251)
- José Carlos Lourinho Soares Machado
"Quatro interrogações àcerca da origens dos "Castros" de Moncorvo" (1º/11)
"Nota de Abertura: Genealogia, que perspectiva?" (2º/1)
"Os primeiros passos na investigação genealógica - Padrinhos e fotocópias" (4º/49)
"Um nobiliário transmontano do séc. XVIII" (9º/105)
- Pde. José Fernandes de Almeida
"A Colegiada de Ourém e os seus Ministros" (2º/79)
- José Filipe Menéndez
"Francisco Jose de Miranda Duarte - Percursos de um magistrado setecentista" (9º/163)
- José Guilherme Calvão Borges
"Fazer Genealogia" (1º/3; 2º/3; 3º/3; 4º/3; 5º/3; 6º/3; 7º/9)
"O Milenário" (2º/53)
"Nota de Abertura: O nosso Cartão de Sócio" (6º/1)
"Lisboa Bravo, um genealogista singular" (6º/113)
"Morgados de Casas Novas" (10º/63 e 11º/75)
"Cartas de Brasão Inéditas" (12º/69;14º/47) José Manuel de Seabra da Costa Reis
"A Origem da família Lobato de Faria" (11º/13)
- José Mattoso
"Sobre as genealogias medievais portuguesas" (13º/285)
- Lívio Correia
"Vasconcelos - Emendas e aditamentos a Felgueiras Gayo" (13º/11)
- Lourenço Correia de Matos
"Notas genealógicas de uma família beirã" (11º/67)
- Luis Bernardo Mendes de Vasconcelos Carneiro Pinto
DESCENDÊNCIAS E ORIGENS
I - "Casa das Quartas, em Stª Leocádia de Baião" (4º/61)
II - "Casa do Agrelo e Casa do Valdonêdo, em Penha Longa, e Nova, em Sande, Marco de Canaveses" (5º/37)
III - "Casa de Vila Cova, em S.João do Grilo", "Casa da Aldeia, em Sande" e Casa de Rande em Penafiel (6º/147)
IV - "Morgados de Dornas, em Pretarouca (Lamego) e da Casa da Quebrada, em Loureiro, Resende" (7º/111)
V - "Casa da Agela, em Penha Longa" (7º/116)
VI - "Casa da Roupeira, em Stª Leocádia de Baião" (8º/183)
VII - "Casa do Miradouro, em Stª Leocádia de Baião" (10º/113)
VIII - "Casa de Vimieiro, em S.Martº de Sande" (11º/155)
IX - "Casa de Carrapatelo, em Penhalonga" (12º/139)
X - "A Casa de Campos, Penhalonga" (14º/229)
- D. Luís Gonzaga de Lancastre e Távora, Marquês de Abrantes
"Os Reis de Portugal e o sangue capetíngeo" (3º/67)
"Um português em bolandas" (5º/53)
"A heráldica no contexto da Crónica do Imperador Maximiliano" (6º/95)
"A evolução do timbre em Portugal" (9º/25)
- Luis de Mello Vaz de São Payo
"Os Naturais - Séc. XIII e XIV" (1º/45)
"A ascendência de D.Afonso Henriques" (2º/29; 3º/7; 4º/19; 5º/21; 6º/23; 7º/33 e 8º/3)
"Le Portugal et sa Noblesse" (5º/101)
"A linha da sucessão" (9º/3)
"O descobridor do Congo e o apelido Cão" (9º/135 e 10º/127)
"A República do Faz de Conta" (10º/7)
"Famílias de Chaves" (12º/149; 13º/95; 14º/145; 15º/101)
- Luis Soveral Varella
"A Família Aredo Soveral" (12º/29; 13º/153)
- Manuel Abranches de Soveral
"Meirelles Barretto de Moraes" (14º/25)
- Manuel Arnao Metello
"Assentos paroquiais dispersos: Aldeia Galega da Merceana" (1º/37; 2º/153; 3º/ 183; 4º/199; 6º/195; 7º/191; 8º/243; 9º/193 e 12º/265)
"Gento d'Algo - Pessoas mencionadas nas cartas do brasão coligidas pelo Visconde Sanchos do Baena" (2º/97; 3º/147; 4º/171; 5º/165; 8º/131; 9º/ 269; 10º/229; 11º/199; 12º/211 e 13º/207)
"Notas doAbertura": (4º/1; 7º/1; 11º/1 e 15º/1)
"Os Vasas em Portugal - Família do chamado Oeste, do origem talvez sueca" (13º/39)
- Manuel Artur Norton
"Certidão Genealógica (Carta do BrasAo de Amias LXVIII)" (20/87)
"Certidão Genoalógica II" (3º/78)
"Carta de Brasão de Armas LXXXIII" (6º/7)
"Classificação heráldico-genealógica" (6º/175)
"As armas da família flamenga Van der Haagen" (7º/97)
"Da esfragística municipal medieval" (8º/125)
"Das famílias burguesas de Caminha e seu termo" (9º/187)
"Certidão Genealógica: António Luis Rangel de Sequeira Carneiro" (10º/55)
"Quatro "novas" Cartas de Brasão" (15º/3)
"Relação de todas as Cartas do Brasão até agora coligidas e publicadas por..." (150/141)
- Manuel Inácio Pestana
"Pautas municipais de Vila Real - 1663 /1665" (4º/103)
"Pautas municipais de Lamas de Orelhão de 1657 a 1680" (5º/65)
"Pautas municipais de Vale de Nogueira e do Ruivães" (14º/281)
"Diogo de Sando e Vasconcelos Côrte Real - I" (15º/9)
- Manuela Mendonça
"Do Torre do Tombo a Arquivo Nacional" (7º/3)
- Marcelo Olavo Corrêa de Azevedo
"Corrêas Herédias da Ilha da Madeira" (lº/23)
"Um complemento à série dos Reis de Armas Portugal feita pelo Visconde do Sanches de Baena" (Em colaboração com António Capucho) (2º/10)
Estudos Vários: I - "Origem dos Roquetes em Portugal" - II - "Genoalogia dos Garins em Portugal" - III - "Um ramo dos Britos do Évora" (3º/115)
Estudos Vários; IV - "Teixeiras Beltrões" - V - "Corrêas nobres da Ilha da Madeira" (6º/159)
Estudos Vários: VI - "Pereiras d'Eças Albuquerque Lobato" (7º/171)
"A Carta do Brasão do Ten. Coronel Joaquim José Pinto do Gouveia" (Em colaboração com António Capucho) (4º/97)
"Considorações a propósito da Carta do Brasão do Desembargador Luís de Oliveira de Figueiredo e Almeida" (Em colaboração com António Capucho) (5º/59)
"A Carta do Brasão do Armas do Sargento-Mor Manuel Alves ou Álvares do Crasto" (8º/107)
"Em seguimento das Cartas de Brasão do Sargento-Mor Manuel Álvares de Crasto e de sua mulher D.Maria Joana Jacinta Pereira Leal do Lago" (Em colaboração com Segismundo Pinto) (8º/117)
- Maria de Lourdes Calvão Borges
"Heráldica Imaginária Portuguesa - O caso do Palmeirim" (Em colaboração com J.G.Calvão Borges) (4º/73)
"Cartas de Brasão Inéditas" - I (Em colaboração com J. G. Calvão Borges) (12º/69; 14º/47)
- Nuno Canas Mendes
"Três séculos de uma família de Arraiolos: Mexia Lobo Corte-Real" (4º/55)
- Nuno Cardoso da Silva
"A Linha da Sucessão" - A propósito de um estudo de L. M. Vaz de Sao Payo" (10º/2)
- Nuno Gonçalo Pereira Borrego
"Família Cárcamo" (12º/81)
- Pedro de Castro Motta Paes de Vasconcellos
"Dedução genealógica sobre mais alguns descendentes do Desembargador Luis de Oliveira Figueiredo" (6º/141)
- Rodolfo de Castro Leal
"A origem dos fundadores dos Solares de São Romão e de Melhorado" (1º/5)
"A casa senhorial do Prado na mitificação de uma falsidade" (2º/17)
"A quinhentista Carta de Brasão de Miguel Sobrinho Dá Mesquita" (3º/99)
"Fermil II - Carvalhos de Basto: um paradigma fictício?" (6º/59)
"Provas" (7º/13; 9º/51)
- Rui Amaral Leitão
"Nota de Abertura": (10º/1)
- Salvador Sampaio Garrido
"Fernão Teles" (7º/81)
- Segismundo Pinto (Em colaboração com Marcelo Olavo Corrêa de Azevedo)
"Em seguimento das Cartas de Brasão do Sargento-Mor Manuel Álvares de Crasto e de sua mulher D.Maria Joana Jacinta Pereira Leal do Lago" (8º/117)
- Washington Marcondes Ferreira Neto
"Estudo preliminar para uma heráldica comparativa no Brasil" (14º/63)
- Y. H. M. Nijgh
"Apelidos neerlandeses em Portugal" (6º/169)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

COMO VIVIAM NOSSOS ANTEPASSADOS

Os nossos antepassados viviam mal. Com fome e com pouco dinheiro. Tinham frio e tinham de trabalhar arduamente: Junto um conjunto de fichas sobre alguns temas importantes para os nossos antepassados, esperando os vossos comentários:
Quaresma : « carême » em francês deve o seu nome, ao nome em latim «quadragésima » que significa o 40º dia antes da Páscoa. Importante era também o dia de “mi-carême”, ou dia do meio. A importância era devido aos jejuns que a igreja instituía. Eles eram a sexta-feira, dia da morte de Cristo, o sábado, dia em que ele esteve no seu túmulo, aos quais se juntou a quarta-feira, dia em que ele foi vendido por Judas. Era ainda dia de penitência cada véspera, i e a véspera de cada festa obrigatória, os dias das têmporas, correspondentes aos 3 primeiros dias do início das estações, os 3 dias que precedem a Ascensão, e por último pelo Advento (4 semanas antes do Natal) e durante a Páscoa. Assim os nossos antepassados apertavam o cinto, não somente quando as colheitas eram más, mas igualmente quando eram boas, pois teriam de fazer cerca de 200 anos por ano de jejuns e de penitências.

Mas as penitências ou jejuns eram obrigatórios, mas a Igreja interditava nesses dias toda a atividade sexual. E tal não era brincadeira as “aproximações” de um marido junto da sua mulher durante os dias de penitência equivaliam a condenações a pão e água durante 20 dias, se tal fosse confessado ao pároco.
Ora durante a Páscoa, os 40 dias eram demasiados longos, pelo que se “libertaram” seis dias, que eram os 5 domingos e o dia do meio ou o da “mi-carême”. Este dia era chamado igualmente o da “velha”, e, por isso, nas aldeias e pequenas cidades, os jovens se divertiam, provocando os velhos, lembrando-lhes que poderiam finalmente ter atividade sexuais.

Somente nesses dias se poderiam comer ovos, pois estes foram, durante muito tempo assimilados a “carne” e consequentemente eram interditos naquelas semanas. No dia de Cinzas, a dona de casa, preparava as suas caçarolas para que a família passasse a comer somente legumes e peixe.

Mas havia exceções: podiam-se comprar umas imagens de santos que davam indulgências de vários dias (conforme o preço) para quem rezasse determinadas orações diante da imagem.


A sexta-feira santa, dia da morte de Jesus, era evidentemente o dia do ano em que as penitências eram mais fortes. Tal traduzia-se por uma multitude de interdições, que se juntavam às interdições sexuais e alimentares. Toda a atividade era um sacrilégio! Não se podia trabalhar, forjar o ferro ou cavar a terra, pois tal seria cavar a sua própria sepultura. As interdições eram infinitas: não rir, não cortar os cabelos, não matar qualquer animal, não subir a uma árvore, não concluir um mercado ou contrato, nem fazer uma viagem, não cantar, não utilizar o martelo, etc.

Mas havia alguns bons presságios. Assim os ovos postos nesse dia, deverão ser guardados pois evitaram as quedas quando da colheitas dos frutos; colocados no estábulo afastam os malefícios dos animais; lançados num incêndio, apagam-no. Mas havia ainda uma boa nova: morrer nesse dia era uma felicidade, pois era-se dispensado do purgatório e preservado do inferno, pois as suas portas estavam fechadas nesse dia. No entanto o pão cozido nesse dia apodrecerá, mas em outros sítios afirma-se que durará todo o ano

Mas, no sábado, o padre fazia uma volta pelas casas para abençoá-las. Ele aspergia-as, Bebia um pequeno copo de vinho generoso oferecido pelo dono da casa e partia para a visita seguinte. A dona da casa ia à igreja abastecer-se de água benta.
No dia seguinte os sinos repicavam, pois era o grande dia. Os sinos marcavam o tempo. Os nossos antepassados sabiam a hora olhando para o sol ou escutando os sinos. Notemos que não era importante saber a hora exata pois não tinham que apanhar o comboio ou ver um determinado programa de televisão. Previa-se que tal trabalho fosse feito durante a tarde ou que demorasse o tempo de uma Ave Maria ou de um Pai Nosso, como se previa uma viagem para o domingo antes do dia de Todos-os-Santos. ou para a segunda-feira depois do carnaval.


A Igreja

O Domingo, consagrado à Deus, era obrigatoriamente um dia em que se não trabalhava. A missa era obrigatória e havias a todas as horas, para que não houvesse desculpas. A missa dura duas horas. Quer se resida longe ou que os caminhos sejam difíceis, a presença na missa dominical é obrigatória. De resto era também uma forma de encontro e para aproveitar para comprar algumas coisas no mercado que decorria perto da igreja. Canta-se em latim, sem se compreender o significado das palavras que se pronunciam. Cada um canta como pode pronunciando as palavras como quer. Outros aproveitam para falar com os seus vizinhos que não vêem há algum tempo. Outros ainda aproveitam para trocar umas palavras com o notário ou o tesoureiro. As crianças choram ou fazem pequenas asneiras chamando uns pelos outros, etc. Enfim, o interior da igreja é um verdadeiro cafarnaum, mas no exterior, a praça ou a feira estão sem ninguém.

Mas o grande momento não é o da comunhão que é pouco praticado pelos fiéis, pois se confessam pouco com medo de serem julgados pelo pároco e muitas vezes “multados” por não terem observado todas as prescrições da igreja. O grande momento era a prédica do pároco. Era um longo momento onde se era informado e aconselhado. Tal momento era tão aguardado como hoje o é um telejornal! O próprio Estado, o Rei, aproveitava a ocasião para passar a informação. De resto era o único momento em que o padre se expressava em português e que os nossos antepassados sabiam de uma vitória ou derrota na guerra, ou da morte ou casamento do rei, da chegada de um cometa, e de mera atividade locais ou nacionais. Lembremos que por volta de 1820, chegava a Leiria somente 3 exemplares de um jornal que tinha 4 folhas! Eram igualmente anunciados os nascimentos, os batizados e os casamentos, solicitando, neste caso, às pessoas que conheciam impedimentos à sua realização, que se pronunciassem. Estes impedimentos eram, na maioria dos casos, pelos laços de parentesco dos nubentes, coisas normais, pois havendo pouca mobilidade toda a gente se casava com pessoas da mesma aldeia. Muitas vezes o pároco aproveitava a ocasião para dar uma dispensa excepcional para que se pudesse trabalhar em dias de descanso obrigatório para permitir terminar um trabalho agrícola atrasado.


O luto
Os lutos dos nossos antepassados duravam muito tempo e por outro lado estavam ligados a proibições de participar em reuniões e cerimônias “animadas”. Igualmente havia um código muito complexo nos meios burgueses. No século XIX, a viúva, durante os seis primeiros meses não podia usar que vestidos de lã negra, xales negros, chapéus com grandes véus de crepe, luvas e meias negras e ter somente lenços orlados de negro. Nos 3 meses seguintes o “uniforme” era aligeirado. Nos três seguintes, admitiam-se vestidos de seda negra e vestidos em tafetá no verão. Acabado o ano de luto, era ainda necessário que nos seis meses seguintes se fizesse um luto aliviado com vestidos de seda negra ou branca e negra ou violeta ou ainda roxo.

O luto era um culto e o seu cumprimento um dever e com uma clara hierarquia segundo o parentesco. Todos sabiam que os “grandes lutos” eram para os pais, filhos, viúvas ou viúvos e que duravam mais de um ano. Os dos tios ou das tias duravam 3 meses, os dos primos direitos seis semanas e dos primos, filhos destes, 3 semanas. Percebe-se assim que devido à importância numérica das famílias de antigamente, tenhamos conhecido as nossas avós sempre vestidas de negro, pois estavam de luto pelos primos direitos, pais, tios, ou de dezenas de primos mais ou menos afastados. E se houvesse um engano e o luto fosse aliviado quando ainda não era a altura, haveria sempre alguém que os lembrava de forma crítica.

Estes períodos de luto eram pontuados por missas, pois havia que acompanhar (encomendar) as almas que durante um período de tempo estiveram no céu á espera da noite de lua cheia, pois as portas do céu só se abriam nessa altura. Havia diversas missas que eram realizadas, como a dos 4º dias depois da sua morte, a “do ano” e ainda aquelas que o defunto no seu testamento ou os seus, encomendaram contra o pagamento de determinadas somas.

O testamento

O testamento, quando era feito, visava menos garantir o destino dos bens temporais que os da alma. Assim em muitos casos encontramos registros paroquiais de óbitos, com a uma indicação das últimas vontades que foram ditadas ao padre. Outras vezes é o padre que no seu registro de óbito refere que deixou testamento.

O testamento, feito junto a notário, começava sempre mencionando o nome de Deus, invocando inúmeros santos e referia a forma como tinha vivido: “temente a Deus”, “respeitando os mandamentos”, etc. Seguiam-se as últimas vontades, mas quase sempre limitadas, ou quase, ao plano religioso. Com ofertas proporcionais à sua fortuna estipulava como queria ser enterrado e encomendava missas, novenas e celebrações (algumas perpétuas) mencionando o valor que deveria ser pago por cada uma. Depois indica os montantes a serem dados ao cura, a diversos estabelecimentos de caridade e a serem distribuídos pelos pobres durante o seu enterro. Por último menciona algumas somas para os seus mais próximos, afilhados e criados da sua casa.

Assim se preparava para o seu “passa mento”.


O médico

O pediatra era considerado não necessário, pois não havia clientela para ele pois as crianças eram incapazes de dizer o que sentiam!. Oftomologista? Mas para que serve consultar um oftomologista se em todas as feiras se podiam encontrar vendedores ambulantes que nos proponham uma panóplia de lentes. Os cuidados dentários estavam a cargo do ferreiro da aldeia, pois com ajuda das suas pinças e alicates arrancava os dentes que doíam. A escova de dentes era naturalmente desconhecida. Como se comia muita batata, mão e pouca carne (pois esta era cara), não ter dentes não fazia muita diferença.

Antes dos anos 1850-70 o cirurgião ignora a anestesia ou os anticépticos. Deixando os problemas “interiores” ao médico, o cirurgião dedica-se às partes externas como tumores, úlceras, feridas, faturas, etc., que ele cura lancetando. Durante muito tempo ele era o barbeiro, pois durante muitos anos estas profissões foram confundidas. A única obrigação instituída ao longo dos anos era de ter uma insígnia que indicava que tinha freqüentado uma formação. Assim os cirurgiões que tinham passado por uma escola tinham uma bata longa e os vulgares cirugiões-barbeiros uma curta. Para estes, como de resto para os dentistas, não era necessário qualquer diploma ou estudos.

Os farmacêuticos acumulavam as profissões atuais de droguista e de ervanário. Eram eles que preparavam as “cataplasmas” ou ainda forneciam as sanguessugas tão usadas para sangrar um doente com febre.

Por último o veterinário era inexistente. Havia uns “artistas” que em concorrência com alguns “feiticeiros” faziam tratamentos aos animais e nomeadamente a castração.

Finalmente, era Deus, a natureza e os seus milagres que eram, em última análise os que podiam vir a curar um doente no tempo dos nossos antepassados.

O casamento

Antes do início do século XIX, os casais que conseguiam festejar as bodas de ouro não chegavam a ser 2 em cada 100. Cinqüenta anos de vida comum era tão raro naquelas épocas que quando acontecia o cura da paróquia procedia a um simulacro de uma segunda cerimônia de casamento. Nos nossos dias as fotografias de bodas de ouro são quase um lugar comum.

Havia uma esperança de vida muito mais curta. Parece que antigamente um homem em quatro e uma mulher em cinco eram viúvos ou viúvos antes dos 35 anos, e um homem em cada dois e uma mulher em cada três antes dos quarenta e cinco anos. A diferença entre os dois sexos é explicada naturalmente pela taxa mais elevada de mortalidade feminina durante a gravidez e após o parto – uma média de 10 em cada 100 dos partos. Sabemos que uma mulher teria em média uma criança todos os quinze a vinte meses. As Conseqüências destas situações são catastróficas. Nos meios mais pobres os órfãos são confiados a um tutor, que os coloca mais tarde como aprendiz de uma profissão na vila mais próxima.

Um viúvo ira casar-se o mais depressa possível. Como poderia ele tratar das suas crianças, quando tem que ir todos os dias para o campo ou estar à frente do seu comércio? O mesmo acontece com uma viúva e nomeadamente quando ela tem alguns bens ou é nova. Nos registros paroquiais vemos que um viúvo se casa, em média, seis meses depois de ter morrido a sua mulher. A viúva toma mais tempo e normalmente procura fazer o seu luto e garantir que quando se casar não tem no seu ventre uma criança do marido que morreu. Mas não só segundos casamentos são freqüentes, mas terceiros casamentos não era tão invulgar assim.

Mas para marcar um casamento, mesmo que ele seja o primeiro, é complicado. Não pode ser ao Domingo, pois o Padre já tem muito que fazer com as diversas missas, grandes ou pequenas, as vésperas, etc. A sexta feira era de excluir, pois o Padre nunca dará uma bênção nesse dia de luto e de jejum ou penitência pela morte de Jesus Cristo. A quinta-feira tem um problema, pois a festa de casamento pode passar para Sexta-feira. Lembremo-nos que as festas de casamento tinham uma dezena de sopa, de peixes vários, de carnes, etc. o que obrigava a grandes estadias na mesa para se ir comendo tudo. Muitos “escorregavam” para debaixo da mesa, já muito “tocados” e apareciam umas horas depois aptos a continuar.

Então, escolhia-se a terça ou a quarta feiras, mas que não fossem dias de penitência do Advento, da Quaresma. Consequentemente nunca em Maio e nunca no Verão, pois tal coincidia com os trabalhos das colheitas.. Os períodos preferidos eram em Janeiro e Fevereiro, entre os “reis” e a Páscoa. E em Novembro depois das vindimas.

Por último lembramos que o fato de noiva branco só começou a ser usado depois das aparições da Virgem em Lurdes, e nomeadamente após a difusão da forma como ela apareceu vestida. Até lá o culto da Imaculada Conceição obrigava a que nenhum fato de noiva fosse de branco, e a noiva vinha de cores variadas segundo as tradições locais e a riqueza da família. A cor era viva e, sobretudo vermelha ou azul e sempre com um rico avental de cor clara ou branca. Lembremos que o fato da mulher casada era habitualmente escuro ou preto. E nunca poderia ser feito o fato de noiva por ela própria: trazia azar.


Os professores no séc.XIX e grande parte do séc. XX:

Antigamente e durante muito tempo, um professor era uma personalidade local em qualquer das nossas vilas e aldeias. Em muitos sítios, não era possível encontrar mais ninguém com instrução, a não ser o padre. Por conseguinte, o professor, a par do padre e eventualmente do médico, eram influentes e venerados, ouvidos muito para além do âmbito estrito das respectivas esferas de atividade.
Esse estatuto diferente das pessoas comuns da terra tinha conseqüências ao nível da sua expressão exterior (nas suas vidas, no seu vestuário, na sua casa), e naturalmente existia também na sua situação econômica.
Um professor nunca ganhou fortunas, mas o seu vencimento modesto colocava-o ainda assim notoriamente num patamar superior ao do operário ou do trabalhador rural cujos filhos educava.
Quando alguém ia falar com o professor do filho fazia-o respeitosamente, com a reverência devida a quem tinha a missão de dar aos rebentos o que os progenitores não podiam dar-lhes - e que todos sabiam ser importante.

Luis Figueira
A ascensão social

A fortuna de uma família raramente ultrapassa 3 gerações! A primeira amealha, a segunda aproveita e a terceira delapida o que resta. È tão difícil de manter uma fortuna como de obtê-la.

Os nossos antepassados viviam numa sociedade constituída por diversas camadas sociais sobrepostas, mas não impenetráveis e entre elas era possível evoluir se fosse paciente, pois a progressão era sempre lenta. Somente os mais pobres, os jornaleiros, os criados e os trabalhadores nas cidades ou nos campos têm pouca esperança de sucesso, a menos que um bom casamento lhes permita um salto nas suas condições de vida.

Muitas vezes os nossos antepassados trabalhadores rurais tinham um aliado, muitas vezes um membro da família, na pessoa do “tio padre”. Uma criança apoiada pela cura da aldeia, era uma garantia de sucesso para uma família que poderá vir a beneficiar desse apoio, pois esse “tio padre” exerce o seu ministério numa paróquia vizinha, e encarrega-se da sua educação e ira promover a sua formação introduzindo-o como aprendiz, junto de um comerciante ou “industrial” da vila mais próxima.

Esse “tio padre” promoverá igualmente alianças familiares entre algumas famílias mais ricas da sua paróquia. No segredo da confissão pode sempre deixar cair algumas palavras deixando entender que o bom Deus será mais clemente aqueles que vendem as vacas a Joaquim e não ao Manuel. Muitas vezes vemos que o cura não morre pobre, deixando à sua família um bom pé de meia. Se o comerciante era o iniciador da ascensão social, o padre era quase sempre o motor e é raro não encontrar um junto das famílias que conseguiram subir na vida.

No entanto, no século XIX tudo começa a mudar, nomeadamente pela aparição de funcionários do Estado, como os juízes, os conservadores e o nascimento de profissões que consideradas com algum prestígio, como o ourives, o farmacêutico, o médico e mesmo o oficial do exercito. Nos finais do século XIX aparece ainda uma nova profissão de prestígio e influência: o professor, nomeadamente nas aldeias e nas pequenas vilas. O padre perde então a exclusividade de influência.

Hoje, certas profissões ou certos diplomas permitem fazer subir numa única geração todas os níveis da sociedade. A família terá somente que ser solidária. As dinastias nascem espontaneamente.


A escola
Será que os nossos antepassados iam à escola? Com meios limitados o mestre de escola, que era o pároco ou um laico, ensinava o catecismo com uns rudimentos de leitura e por vezes de escrita, na sacristia. Este ensino era reservado aos jovens. Algumas “avós” ensinavam as raparigas a trabalhar com a agulha descurando as letras do alfabeto. Por outro lado a escola não era freqüentada assiduamente. Quanto muito do dia de todos os Santos ao final de Abril, antes dos grandes trabalhos agrícolas que obrigavam a sua presença nos campos. Claro que as famílias mais abonadas ou cultas obtinham preceptores para as suas crianças e mais tarde enviavam-nas para colégios de freiras ou de frades e muitas vezes mesmo para o seminário. Muitos dos “inquéritos de génere” que a igreja efetuada (para controlar a admissão aos seminários) cobriam vários jovens da mesma família, mas que mais tarde nem todos chegavam a freqüentar o seminário por completa falta de vocação.

Muitas vezes a consulta de registros paroquiais ou notariais permite-nos aperceber que indivíduos notáveis, pela sua riqueza na sua região, não sabiam assinar, limitando-se a colocar uma cruz, símbolo do juramento sobre a Cruz de Cristo. Somente os letrados escreviam o seu nome com firmeza fazendo-a seguir, pegado com a ultima letra, por um “sinal complicado” muito decorativo e personalizado. Era este sinal que revelava a pessoa e não nome que era simplesmente escrito.

Os edifícios das primitivas escolas no nosso país eram, muitas vezes, os resultados de ofertas de pessoas endinheiradas da região. Temos exemplos que tal acontecia nos finais do século XIX e ainda início do século XX, por exemplo, nas Cortes.

As punições físicas estavam na ordem do dia nas escolas, mas era a memória que sofria mais, pois as crianças tinham de decorar tudo e seguindo o principio das perguntas respostas como se ensinava o catecismo antigamente. Todos (os mais velhos) nos lembramos de ter fixado os rios de Portugal (e das colônias), as montanhas, a províncias e as suas capitais, as linhas de caminho de ferro, etc.
O batizado

Os primeiros batizados cristãos eram dados aos adultos por imersão na água como São João Baptista fez para Jesus. Sobre a influência de Santo Agostinho, o batismo passou a ser feito por “aspersão” e que o Concílio de Cartago de 418 permite dar ás crianças. Mas o batizado das crianças irá sempre trazer problemas. A Igreja passa a insistir que o batizado seja realizado nos 3 dias após o nascimento. O Concílio de Trento parece ter definitivamente imposto tal, e qualquer genealogista poderá confirmar que a partir do final do século XVI todos os registros de batizados que podemos encontrar, são realizados quase logo após o nascimento. Conseqüência deste procedimento é que os batizados nunca serão cerimônias muito organizadas, com muitos convidados, pois a família não chega a ter tempo para se deslocar quando vive longe do local do batizado. Claro que as famílias mais ricas fogem a esta orientação e são quem batiza mais tarde os seus filhos permitindo a organização de uma festa.

Claro que o bebe está protegido, como vimos, mas os perigos de fazer deslocar uma criança tão pequena a uma igreja fria, não irá diminuir a taxa de mortalidade infantil, antes pelo contrário. O cortejo chega à igreja com a parteira à frente levando a criança, seguidos dos padrinhos, o pai e alguns familiares, mas nunca mãe que ainda se não recompôs.

E quem são os padrinhos? Devem ser bons católicos para agradar ao padre. Os padrinhos do filho mais velho são normalmente os avós, ou uns tios ou tias para os outros filhos. Às vezes é o cura, tio da família ou ainda uma pessoa importante da aldeia ou cidade, pensando que poderá ajudar a educação da criança. Claro que a escolha deve ser tal que seja muito difícil ao afilhado ou afilhada vir a casar com o seu padrinho ou madrinha, pois tal não é autorizado pela igreja. Padrinho e madrinha serão compadres e não podem se “conhecer carnalmente”. Se tal acontecer, as tradições populares dizem que nunca poderão entrar no Paraíso, salvo se o afilhado fizer penitências por um e pelo outro. Igualmente se o pai da criança tiver um “affaire” com a madrinha, ou a mãe com o padrinho, “haverá raios e coriscos em terra ou no mar”. Repare-se esta precisão que tal poderá somente acontecer no mar, sem que ninguém venha, a saber.

O nome a atribuir


As pessoas desinteressavam-se dos registros elaborados pelos padres quando nasciam se casavam ou morriam. Assim se queixava, no declinar do século XVIII o pároco de S. Julião de Lisboa escrevendo no livro de óbitos que os seus fregueses enterravam nos mosteiros e conventos os seus defuntos sem declarar o óbito para não pagarem emolumentos. Aos assentos era dado o valor de registro do sacramento: o batismo com os Santos óleos, o casamento com o rito definido pelo Concílio de Trento e o óbito com a extrema-unção e não o valor de registro, de fé pública dos nascimentos, dos casamentos e das mortes.

Assim é vulgar encontrar-se o batismos de um indivíduo que não consta nos matrimônios nem nos óbitos, ou encontrar o óbito de um viúvo ou viúva de quem não figuram o batismos nem o matrimonio. As pessoas, muito frequentemente, nasciam, viviam e morriam em casais ou aldeias perdidas no isolamento dos campos, sem preocupações de irem à igreja e vir a pagar emolumentos.

Claro que os padres procuravam que os sacramentos fossem aplicados e o seu registro escrito. Encontramos assentos de nascimentos de crianças registradas de país incógnito que mais tarde são reconhecidas com progenitores conhecidos, pois vieram a casar-se uns dias antes. Neste caso o padre lavra um outro assento dizendo que os recém-casados acabaram de reconhecer como seu a criança atrás dita registrada como incógnita. Assim os párocos, pacientemente, lá iam procurando que os seus paroquianos cumprissem os sacramentos, ao menos aqueles que ficavam ao alcance da igreja.

E como eram atribuídos os nomes? No século XVIII deram-se algumas inovações no uso dos apelidos e entre a nobreza titular difundiu-se a moda estrangeira de usar nomes muito compridos chegando a haver pessoas com mais de 30 nomes. Nas classes populares, as mulheres abandonaram os apelidos usando apenas nomes próprios ou de devoção, como Francisca Teresa do Espírito Santo ou Quitéria Maria de São José e muitos outros sem relação nenhuma com as designações que usavam as mães e os pais. Os padres, durante o século XIX, nos assentos começavam por indicar os homens, com os seus apelidos, e só depois as mulheres somente com nome. No entanto, quando a família era respeitada pelo cura, os homens eram chamados de “Ilustríssimo”, e as mulheres de “Dona” sendo então referido o apelido destas.

Em épocas mais recuadas (século XVII e XVIII) as filhas tomavam o apelido dos pais e os filhos, o da mãe. Mas podemos afirmar que a anarquia que reinou na atribuição dos apelidos só terminou com a instituição do Registro Civil obrigatório depois de proclamada a república.

A Infância

Durante longos meses o recém-nascido mantinha-se embrulhado, enfaixado de forma a manter os seus membros direitos junto ao tronco, a cabeça bem presa e as orelhas bem encostadas à cabeça. Evitava segundo se dizia, que apanhasse frio, pois mesmo no verão “o bebe pode apanhar frio”. Por outro lado enfaixando o bebe permitia transporta-lo mais facilmente, mas permitia igualmente que o bebe apanhasse muitas infecções. Mas esta forma de tratar a criança facilitava o seu transporte e permitia pendurá-lo numa árvore, à sombra, enquanto a mãe trabalha perto na lida do campo.
Durante um ano o bebe permanece imóvel, e ninguém se ocupa muito dele.
Se ele resistir, pois no século XVIII, uma criança em quatro morria antes de ter um ano de idade. Tratavam-se mal as doenças. Contra a tinha, por exemplo, colocava-se simplesmente cinzas sobre a cabeça. A varíola atacava as crianças até aos quatro anos, até que se começou a proceder à vacinação no século XIX. A varicela provocava complicações fatais. Os problemas digestivos, as diarréias podiam ser mortais. O raquitismo era freqüente e somente foi resolvido quando no século XX se começou a administrar o óleo fígado de bacalhau. A difteria provocava hecatombes.

Para evitar todas estas doença, a criança, trazia amuletos vários: dentes de alho, grãos de pimenta vermelha (que servia ainda para combater o sarampo se tomasse uma maceração destes grãos em vinho tinto). Era mergulhado em águas de determinadas fontes que se consideravam com capacidade curativa e invocavam-se os santos. Havia para todas as doenças. Mesmo quando começaram a aparecer médico nas aldeias, não os levavam à consulta, pois eles não podiam dizer de que sofriam!

A morte das crianças foi durante muito tempo considerada uma fatalidade, uma lei da natureza. Os padres muitas vezes omitiam o seu registro, nomeadamente quando morriam à nascença. Dizia-se: “Mais um anjo para o Paraíso”. O Padre registrava o seu óbito, como “um inocente”. E isso até aos sete, oito anos.

O desmame era uma etapa da sua vida. Daí em diante, até poder trabalhar, crescia sem preocupações e com o apoio dos mais velhos que o ensinavam. Rapaz ou rapariga era vestido com um vestido uni sexo até à idade da razão, e isto até cerca de 1910.

A alimentação

A alimentação era quase sempre carne e peixe e poucos legumes. “O peixe era o alimento do baixo povo” como nos conta Link (Viagens em Portugal de 1797 a 1799, Paris, 1803, 2 vol.), sobretudo a sardinha, a única espécie abundante e barata, de tal modo que os portugueses com posses a desprezam: “pão, vinho e sardinhas fazem o jantar do soldado, do magala e das classes pobres; vi frequentemente pobres esfregarem uma sardinha contra o pão dos seus filhos para lhe dar sabor”. Muitas famílias só tinham uma sardinha, pão e batatas para um jantar; a mãe comia a cabeça (que nada tinha para comer e o resto era dividido pelos filhos). “Os pobres costumavam assar sardinhas na rua, servindo-se de alguns pedaços de carvão que eles acendem, obtida prévia licença, no lume de que certos artistas se servem para os seus ofícios” conta Link.

Era enorme a venda de bacalhau. “Não se pode imaginar a espantosa quantidade de navios ingleses que só para as necessidades de Lisboa se ocupam anualmente com o comércio deste artigo, porque o peixe fresco, pela sua carestia, não está ao alcance da bolsa dos mais pobres e mal chega para o consumo dos conventos e dos habitantes mais ricos” de Lisboa. Isto porque “além das sete longas semanas da Quaresma e do jejum das quatro estações, cada um dos quais dura 3 dias, há no Almanaque mais quinze dias de rigorosa abstinência, em que só é permitida uma refeição diária composta de peixe e legumes”.

No entanto, muita gente, não respeita estes mandamentos, “desculpando-se com a falta de saúde que os impede de comer peixe ou indo comer carne nas estalagens onde a há para os “heréticos”. Ainda mediante certas quantias, pode-se comprar o direito de consumir manteiga e ovos. A taxa para os trabalhadores é de 60 réis” conforme nos relata Link.

Os Impostos

Sobre os impostos, pagava-se bastante e a toda a gente, digamos assim. Por isso se justificava que muita gente, nas aldeias, não chegava a registrar o seu casamento. Por que caminhar até à Igreja, ter que falar com o Padre, ouvir as suas exigências e ainda por cima pagar. Talvez encontre registros de batismos de crianças filhas de pais incógnitos que passados pouco tempo, umas paginas à frente o pároco já o registrava filho de A e de B que se tinham acabado de casar.

Como não havia registro, o nome ia variando ao longo da vida (isto para a plebe, pois os nobres tinham tradições que gostavam de respeitar). Daí o trabalho que nós temos para conseguir "alinhar" os nossos antepassados.

Por último gostaria de lhe lembrar que muitos dos costumes dos nossos antepassados são incompreensíveis hoje. Lembro, por exemplo, que nos anos 40 do século passado havia uma licença para se usar isqueiro em Portugal. Tratava-se de uma forma de o Estado se ressarcir da perda de lucros por aqueles que não compravam fósforos (monopólio do Estado). A questão era tão importante que havia uma equipa de fiscais das finanças que somente controlavam a existência dessas licenças. No caso de haver multa e ela ter sido possível por denuncia, ao denunciante cabia uma boa parte da multa.

Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo